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6 de julho de 2017

Expõe-te... por Alexandra Solnado


 "Expõe-te. Expõe-te. Expõe-te. É só o que te posso dizer. Posso e tenho de te chamar a atenção para que te exponhas, para que mostres ao que vens, para que ponhas o coração em cima da mesa, e que o faças de alma aberta. Quem não entender, não entendeu. Mas não é por isso que vais deixar de ser quem és e de mostrar isso ao mundo.

O mundo só existe para que tu te exponhas sem teres medo de ser rejeitado. Sem teres medo de ser ridicularizado. Quantas coisas deixas de fazer com medo de te expores? Quantas experiências não viveste com medo de errar? O medo de errar faz com que a pessoa não se exponha. E quanto menos ela se expõe, mais se vai afundando num poço de conformismo e mesmice.

Vai chegar um dia em que, de tanto se esconder, dos outros e de si própria, acorda e já nem sabe quem é. Não sabe quem foi. E não tem ideia do que virá a ser. A vida é feita de experiências. Sempre que rejeitares alguma com medo de te expores, com medo de errares e seres julgado por isso, a cada vez que te demitires de ti próprio em nome da não exposição e, consequentemente, da tentativa de não ser julgado, estarás a retirar experiências à tua alma, e ao retirares experiências também retiras aprendizado e sabedoria.

Lembra-te sempre. O que está em causa não é o erro. A questão não é parares de errar. O mundo é dual e imperfeito, tu és dual e imperfeito e, por conseguinte, o mais provável é que continues a errar. Expondo-te ou não. O que está em causa é como reages ao erro, o que aprendes com ele e o quanto evoluis à conta de o teres cometido. É outra lógica, eu sei, mas é assim."

 Jesus por Alexandra Solnado

20 de outubro de 2016

Ciclos por Alexandra Solnado

"A nossa vida é feita por ciclos. A Natureza tem os seus ciclos, o ser humano tem os seus ciclos, todos os animais, todas as plantas têm ciclos. Qual é a grande diferença entre os ciclos da Natureza e os ciclos do ser humano?

A diferença é que nós, quando somos chamados a mudar de ciclo, achamos mesmo que podemos recusar. O ser humano acha mesmo que pode dizer "Não" quando a vida pede mudança.

- "Mas isso agora não dá jeito nenhum. Espera mais um bocadinho. Preciso de pensar. Sim, mas..."

Eu adoro o "Sim, mas...". Quando estou a dar formação às terapeutas do Projeto, digo sempre: Cuidado, prestem atenção. Quando vocês estão a dizer alguma coisa e a pessoa responde:
- "Sim, mas..." - ela está a dizer:
- "Não".
- "Sim, mas..." - é:
- "Não".

O Pólo Norte e a Antártida são sítios de natureza bruta, lá não há toque de homem e é um local muito importante para conseguirmos perceber os ciclos de uma forma natural. O gelo e o degelo acontecem de 6 em 6 meses. E a cada mudança, os animais iniciam jornadas incríveis de dezenas de milhares de quilómetros. No Ártico são 18 milhões de pássaros, ursos, baleias, etc. Aquilo tudo se transforma de 6 em 6 meses. Há uma andorinha, andorinha-do-mar-ártica, que pesa 100 g e que migra anualmente da Gronelândia até à Antártida. A distância é de mais de 70 mil quilómetros! Se eu dissesse a qualquer ser humano que ele tinha que apanhar o avião, e andar 70 mil quilómetros por ano...

- "Ah, mas não posso, eu não tenho dinheiro, e não posso deixar a casa... ainda agora comprei um plasma!"

Os pássaros não discutem se vão em low cost, nem argumentam:

- "Olha desta vez eu não vou, vou ficar cá porque não dá jeito nenhum, arranjei um emprego..."

Eles fazem o que têm que fazer. Porque sim. E é aqui que está a questão. Eles não discutem, não argumentam, nada. Eles fazem, eles só fazem. Eles sabem que "as coisas são o que são" e que temos que fazer o que temos que fazer. Os pássaros sabem que se não voarem 70 mil quilómetros para iniciar um outro ciclo, a vida deles vai ficar muito difícil. Durante 6 meses no Ártico não há comida, não há condições. E eles sabem disso, por isso vão. O ser humano sabe que tem que mudar porque senão a vida vai tornar-se muito difícil. Mas mesmo assim, não vai. Fica.

Se olhássemos para a nossa vida como olhamos para a Natureza... lá, todos fazem o que têm de fazer... e ninguém reclama. A Natureza, os animais sabem que "as coisas são o que são", e agem em correspondência. Se nós conseguíssemos olhar para a nossa vida e perceber que "as coisas são o que são", com certeza que evitávamos 80% dos problemas que temos.

Não lhe estou a pedir que olhe para a sua vida agora, como ela está agora, e deixe estar porque "as coisas são o que são". Não é disso que eu estou a falar. Não estou a falar das coisas que você pode mudar. Essas, você vai lá e muda. Estou a falar das que não pode mudar, e que não aceita que não pode. Estou a falar das que realmente "são o que são". Como os ciclos da vida.

A vida de muita gente está um caos precisamente porque as pessoas não aceitam que "as coisas são o que são". E uma das coisas mais incríveis é quando vemos pessoas a bloquear a sua vida toda à espera que alguém mude.

- Eu vou escolher fazer assim, porque ela ainda vai mudar!

- Ele ainda vai perceber que eu tenho razão!

Se aquela pessoa está assim, e ainda não mudou, que direito tenho eu de ir lá e escolher por ela? Se aquela pessoa não vai mudar, eu tenho duas hipóteses. Ou fico ali ou vou-me embora. Mas não posso fazer escolhas na minha vida a contar que ela vá mudar. Eu não tenho esse direito.

Porque é que as pessoas ficam doentes? Porque seguram o que está a ir embora. Porque querem manter um ciclo que já terminou. A pessoa continua a querer manter a sua vidinha toda compartimentada, toda controlada. Ela já sabe o que vai fazer hoje, já sabe o que vai fazer amanhã, já sabe o que vai fazer este mês, já sabe o que vai fazer este ano, já sabe o que vai fazer esta vida. E chega uma altura em que acaba um ciclo, a vida começa a andar e não há nada a fazer.

Jesus dá-nos a máxima inspiração para que consigamos aprender a sentir os sinais de mudança e a deixar-nos ir. E mais. Para que gostemos da experiência. Fluindo no rio da vida, vamos mesmo ter que aprender a ir com a corrente, porque chega uma altura que é mesmo para ali que a vida vai. E esta nova energia da Era de Aquário que está a descer é tão forte, que ou vamos... ou vamos.

Só há duas hipóteses, ou vamos contrariados a tentar segurar-nos em todos os troncos para tentar atrasar mais um pouco, e ficarmos todos partidos e doentes nesse processo, ou vamos aprender a fluir com o rio e acreditar que a vida só nos leva para onde tem que levar. Mesmo que tenhamos no caminho experiências mais difíceis, para desbloquear e ficarmos mais leves para a viagem. Sempre acreditando que "as coisas são o que são" e que já que vamos ter de descer o rio, quanto mais nos conseguirmos divertir nessa jornada melhor. E quando o rio desaguar no mar, eu posso estar de duas formas, ou estou feliz e contente porque aprendi a divertir-me com as aventuras do caminho, ou vou estar toda partida, incapacitada para me render ao mar. A escolha é minha.

Por isso, cheguei à conclusão nestes anos de que nós na realidade - e olhando as coisas de uma forma muito resumida - só viemos à Terra fazer uma coisa. Utilizar o nosso livre-arbítrio para evoluir ou não evoluir. Por isso, em última análise, o meu livre-arbítrio não tem a ver com voos de 70 mil quilómetros, como vou ou não vou, em que avião é que eu vou, nada disso. Porque quando chega a hora de ir, eu vou mesmo ter que ir, e isso já está claro. Agora a grande escolha é: vou a bem ou vou a mal, isto é, vou escolher evoluir ou vou escolher não evoluir. E a qualidade da caminhada vai ser uma consequência direta dessa minha escolha."

Fonte:Alexandra Solnado
in "Conexão - O que Jesus me ensinou"

8 de setembro de 2016

A outra face por Alexandra Solnado


"Quando alguém te agredir, quando alguém te magoar, dá a outra face.
Uma das coisas mais completas, ao nível evolutivo, que se pode fazer na Terra é manter a energia. Isto é: manter a frequência vibratória de quem eu sou, do que venho cá fazer, do que eu tenho de limpar, do que eu tenho de curar em mim, na minha Alma. A energia da minha Alma manifestada na matéria.

Todas estas coisas são coisas que eu venho fazer. Quando alguém me chateia, quando alguém me agride, e vou lá "dar o troco", como se costuma dizer, eu estou a desistir de todo este trabalho energético que tenho estado a fazer. E porquê? Porque eu desço à energia da pessoa. E a partir do momento em que eu desço à energia da pessoa, a minha energia fica igual à dela. E se eu não gostei da energia dessa pessoa que me agrediu, agora estou igual a ela. Eu deixo de conseguir manter a minha energia. Quanto mais tempo eu consigo manter a minha energia, mais forte, mais consolidada ela fica, e, consequentemente, mais difícil é sair dela.

Por isso, geralmente, as pessoas que "fervem em pouca água" são pessoas que não têm uma energia própria trabalhada. Essas pessoas deviam dedicar-se mais a manter a sua própria energia.

E como é que se mantém a nossa energia?

Uma das respostas mais importantes a essa pergunta é: fazendo coisas de que se gosta, que têm a ver connosco. Ter um hobby prazeroso, ter um universo interior rico, povoado de interesses diversos, tais como, arte, criatividade, natureza, é um bom princípio para se conseguir manter a nossa vibração energética alta. Manter uma mente aberta e nunca, jamais, julgar. Nem os outros, nem a nós próprios. Considerar que cada um de nós foi feito de forma diferente e que a diversidade é o grande dom da humanidade. E, por fim, trabalhar no que se gosta. Isso é fundamental.

 Quando uma pessoa não gosta de um emprego, é porque esse emprego não tem a sua energia. Essa pessoa provavelmente utiliza 8, 10 ou até 12 horas do seu dia útil a trabalhar, a fazer uma coisa que não gosta, a vibrar por uma energia que não é a sua. Depois é normal que na sua vida pessoal não consiga ir buscar a sua energia original.

Primeiro, porque não pode. Já passou tanto tempo longe da sua vibração que já não a sabe evocar. Segundo, porque não quer. Corre o risco de se apaixonar pela sua própria vibração, e depois vai ser muito mais difícil voltar no dia seguinte a trabalhar, tendo de se afastar da sua energia mais uma vez. Assim, as pessoas que trabalham em locais de que não gostam têm a tendência de "encaixar" permanentemente uma energia estranha, nunca voltando "para casa" energeticamente. A determinada altura já nem sabem do que gostam, já nem sabem o que as faz feliz. Esse nunca voltar "para casa" faz com que as pessoas fiquem deprimidas, ansiosas, tristes e sem energia sem saber porquê.

Na realidade é porque a sua energia original não está a ser ativada, não está a ser mantida. E essa manutenção da nossa energia original tem a ver com todas as nossas escolhas na vida. Diariamente, a cada hora, a cada minuto. Sempre a escolher.

Uma das lições incríveis que aprendi com Jesus foi:

- Cabrita, a cada escolha que fizeres na vida, da mais pequena à maior, pensa assim: Qual a escolha que a Alexandra mais alta que eu consigo conceber, aquela que eu acredito que posso vir a ser, faria? E se a cada escolha conseguires seguir pelo caminho mais alto, em pouco tempo estarás lá."

Fonte: Alexandra Solnado
in "Conexão - O que Jesus me ensinou

15 de junho de 2016

Ilusão por Alexandra Solnado


"Há pessoas que são muito felizes. São pessoas positivas, são pessoas que olham para tudo procurando encontrar o melhor lado. São pessoas que não têm muitos problemas, são pessoas resolvidas. Pelo menos parece que são.

Estes anos todos de Conexão com Jesus, em que recebi milhares de mensagens, fiz milhares de perguntas e recebi respostas a quase todas elas, ajudaram -me a interpretar este tipo de pessoas. É muito difícil interpretá-las, porque a nossa tendência é a de acreditar nelas, pensar que está tudo bem. Mas com a prática, nós começamos a perceber que não é bem assim. E não só não é bem assim, como é bastante mais grave do que parece. Trata -se de um padrão de comportamento muito complexo, chamado ilusão.

Estas pessoas iludem-se achando que está sempre tudo bem, para fugir da realidade. Para fugir dos problemas e em última análise para fugir da dor. Eu sei que este conceito de que "quando está sempre tudo bem é porque é ilusão" não soa muito bem. Parece que as coisas têm que ser más, parece que andamos à procura do que está mal. Parece até um pouco de masoquismo.

Às vezes eu própria me debato com este conceito "porque é que tudo tem que ser mau?". Inclusive há tantas filosofias que defendem que temos que ter pensamento positivo... Porque é que não podemos apenas ser positivos e achar que está tudo bem?

Na verdade a resposta é simples. Pode estar tudo bem... Não pode é estar a vida toda sempre tudo bem. Nós vivemos cá em baixo na matéria, e aqui em baixo funciona o sistema dual. Nunca nada é absolutamente uma coisa. Todas as coisas trazem dentro de si os pólos opostos, os contrários. Há sempre associações que têm que ser feitas. A paz é associada à guerra, a saúde à doença, a alegria à tristeza e assim sucessivamente. Nunca nada pode ser apenas bom, completamente bom. Tal como nada pode ser apenas mau. Este é o sistema dual. E a nossa função como seres humanos é a de harmonizar os opostos.

Todas as pessoas que insistem em não ver que a vida também tem um lado negativo, que se recusam a ver a parte má da vida, na realidade estão tão erradas quanto as pessoas que se recusam a ver a sua parte boa. Essas pessoas estão iludidas. Utilizam a ilusão para fugir da dor. E é óbvio que a vida, a grande mestra, aos poucos, vai tendo que mostrar que o mar não é só de rosas.

Porque é através do lado negativo que nós podemos escolher ser Luz no meio da densidade. Porque quando só há positivo, é fácil escolher ser Luz. Já estamos na Luz. Não exige um compromisso, não exige uma determinação. Não exige a consciente utilização do livre -arbítrio. A vida mostra -nos o seu lado negativo para que possamos escolher ser Luz.

A vida é feita de ciclos. Temos o dia e a noite, temos o certo e o errado, o fora e o dentro, a Luz e a sombra. São pólos de opostos que nos são apresentados para que possamos vivenciar tudo e aprender.

Para que possamos harmonizar. Ora quando as pessoas só vêem o lado bom da vida, na realidade estão a desprezar os ciclos, não há ciclos para elas, não há aprendizagem. E a vida é então obrigada a mostrar o lado menos bom, para que as pessoas tenham oportunidade de vivenciar os ciclos, aprender e finalmente escolher evoluir.

E como a violência é proporcional à resistência, quanto mais a pessoa se ilude, mais forte será a experiência negativa, para que a pessoa, de uma vez por todas, aceite olhar, ver, entender e finalmente escolher que é um ser de Luz na matéria."

Alexandra Solnado
in "Conexão - O que Jesus me ensinou"

11 de abril de 2015

SOL NAS ALMAS... psicografia de Wagner Borges pelo espirito André Luis


"Amigo espiritualista, quando a depressão se aproxima e instala na sua consciência aquele clima mental cinzento e opressivo, é necessário reagir e acender a própria lâmpada interior.

É o que se denomina “sol na alma”.

É uma espécie de ponte de ligação oculta entre o encarnado e o plano extrafísico de sua verdadeira origem: o plano mental.

Muitos pesquisadores espiritualistas em suas correntes mais diversas afirmam, acertadamente, que no plano mental não existe o tempo nem o espaço. Isso é verdade, porém, muitos se esquecem de que o amor existe nesse plano, já que ele não depende nem do tempo e nem do espaço.

E é esse amor que você deve sintonizar para vencer a opressão que devora o seu otimismo e bem-estar.

Por isso, eleve o pensamento e tente criar a imagem de luz branca puríssima interpenetrando todo o seu corpo, mas especialmente no cérebro e no coração.

Acenda o sol na sua alma e tente ter mãos de luz, coração generoso e pés que caminham conscientemente.

A estrada da vida pode ser muito dura, mas se o nosso coração é generoso, tudo podemos compreender.

As pessoas podem ser ásperas, mas se as nossas mãos forem brilhantes, tocaremos a todos com grande luz.

São muitos os percalços, mas se tivermos a consciência limpa, usaremos o discernimento e descobriremos o mais sensato a fazer.

A caminhada na terra é cheia de espinhos, mas uma consciência espiritualizada, conectada com o plano mental, transforma-se em um farol de luz, ou melhor, no sol das almas.

Nos seus momentos de meditação ou de prece, procure pensar na luz branca que permeia todo o Universo e que é a base de toda vida. Essa luz é sutil, mas pode ser percebida se a sua lâmpada interior estiver acesa.

Pense naquele amor criativo que está a favor da evolução de todas as criaturas.

Pense que você vive em conjunto com bilhões de almas, encarnadas e desencarnadas. Todas são como você e têm um sol interior. Embora não pareça, todas buscam as mesmas coisas que você: amor, paz, crescimento e luz.

Grande parte dessas almas perdem-se nos desvarios humanos. Mergulham nos prazeres mundanos e se afogam no próprio orgulho, gerando com isso os entraves cármicos que os aprisionarão nas provas retificadoras do futuro.

Essas almas ferem os próprios irmãos de romagem evolutiva e, na verdade, estão ferindo a si próprias. São almas sombrias que se esqueceram do próprio sol interno e por isso rumam pelas várias vidas ao sabor das intempéries cármicas que as dominam.

Portanto, cabe a você, espiritualista consciente, acender o seu sol interior e emanar a luz, como verdadeiro sol nas almas.

Nós lhe esperamos com a luz na ação e com Jesus no coração."

André Luiz - 
(Dedicado ao espírito Rama) 
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges; Florianópolis, 19 de abril de 1995) 
Fonte:http://www.ippb.org.br/textos/textos-periodicos/329-sol-nas-almas


5 de abril de 2015

O Semeador por Jean-Yves Leloup


"Disse Jesus:
Eis que o semeador saiu a semear.
Encheu a mão e lançou as sementes.
Algumas caíram no caminho e tornaram-se alimento para os pardais.
Outras caíram entre os espinhos que sufocaram a semente e o verme a devorou.
Outras caíram em terreno pedregoso; aí não puderam lançar raízes na terra.
Outras caíram em terra excelente e produziram bom fruto em direção ao Céu.
Produziram sessenta em cento e vinte por medida."
Logion 9 - Evangelho de Tomé

Este logion faz lembrar a importância do terreno que recebe a semente. O crescimento do germe divino semeado em cada um de nós depende de nossa maneira de receber. O sentido da palavra varia segundo o ouvido que a escuta.
A semente, isto é, a informação criadora - é a mesma para todos; a variedade dos frutos deve-se ao terreno que a recebe.

O caminho simboliza a "vida habitual", a rua principal com suas atrações. A informação criadora recebida por uma consciência dispersa, distraída, não pode desabrochar, no homem não chega ao íntimo, não habita nossa profundidade; pode-se reduzir o Evangelho a uma conversação de salão, a uma tagarelice, a um produto de consumo ou diversão como outro qualquer..

A semente pode, igualmente cair entre os espinhos. O espinheiro simboliza a consciência crítica, analítica que caracteriza certos espíritos contemporâneos e que sufoca a espontaneidade da vida. Aí também, a informação criadora não pode se encarnar e se expandir.

O conhecimento de si, mencionado no Evangelho, não é introspecção, auto-análise perpétua que nos inibe e esteriliza. Trata-se de um estado de atenção ao que é - sem julgamento, "sem por que" dizia Meister Eckhart. O verme no meio dos espinhos que ameaça devorar é o narcisismo. A consciência, incessantemente voltada para si mesma, nos impede o próprio movimento do Logos em seu desenvolvimento essencial.

O terreno pedregoso no qual a semente não consegue penetrar simboliza na Bíblia a dureza do coração. - "O coração de pedra", aquele que se fecham que recusa as informações criadoras. A coisa mais grave que nos pode acontecer é "que nosso coração de carne se torne um coração de pedra". Muitas vezes, somos empedernidos porque temos medo. 

O próprio corpo se contrai, se fecha, se defende e segrega nos músculos uma estranha couraça. Confunde-se a dureza com força. A dureza exterior oculta a fragilidade ou moleza interior como a carapaça do camarão. Aquele que é sólido interiormente - que tem uma coluna vertebral - não precisa "brincar de durão"; pelo contrário, pode até mesmo mostrar-se terno, vulnerável, e acolher sem receio a informação criadora. 
Torna-se, assim, uma terra boa.

A terra boa é o coração lavrado - esse tema será tomado no Evangelho segundo Tomé. Lavrado pela ascese ou pelas provocações da vida, tornou-se menos empedernido, menos distraído, menos egocentrado. Esse longo trabalho retirou dele os espinhos e as pedras. Daqui em diante, está aberto as essencial e torna-se capaz de escutar e meditar a Palavra de Deus, a informação criadora que murmura em suas veias; 
então, o bom fruto do Despertar começa a se erguer."

Jean-Yves Leloup em O Evangelho de Tomé

17 de dezembro de 2014

ESFORÇO por Alexandra Solnado


"Nada pode ser feito em esforço. 
Sempre que te esforças, cortas o canal com o céu.
 O esforço é o contrário da leveza. E esta é produto cá de cima. 
O esforço é denso, a leveza é feita de luz. 
Sempre que algo pede o teu esforço, é porque não está escorreito e porque precisa de recursos adicionais. 

E porque é que precisa de recursos adicionais? 
Porque, pela mágica e tranquila natureza das coisas, pura e simplesmente não é para acontecer. 
A água escorre, fácil, límpida e clara pela cascata, e quando cai, continua a correr e a cantar.
 Assim é a vida. 

Se compreenderes que o que se faz em esforço não é para ser feito. Se compreenderes que a vida tem uma ordem que tem de ser respeitada. 
Começas a esforçar-te menos e a aproveitar mais. 
E a tua vida, de uma hora para a outra, vai passar a ser uma vida com o prazer de ser vivida. "

Jesus/Alexandra Solnado
https://www.alexandrasolnado.com/

23 de dezembro de 2013

O Sentido do Natal - estória para reflexão...


"Um homem deixou para fazer suas compras de Natal no último instante. Nas ruas o vai-e-vem da multidão apressada. Ele, entre esbarrões, comprando aqui e ali. De súbito, pula um moleque à sua frente pedindo, quase implorando para que ele comprasse duas canetas para ajudá-lo. 
Nervoso, ele manda o garoto sair da frente. Apressou o passo e só parou, quando percebeu que havia ganho certa distância do garoto.

Foi à loja de brinquedos e é mal atendido. A balconista, exausta e irritada, vende descortesias e ele prontamente deu o troco.

Ao voltar para casa, guiou o carro como se estivesse à frente de um exército inimigo, queixando-se sistematicamente de todos os que atravancavam o seu caminho.

Quando chegou enfim, mal-humorado, seu filho caçula recebeu-lhe com a ansiedade dos que aguardam uma notícia. A sala estava iluminada, em clima de festa. Sentindo a paz doméstica, recordou a sua vergonhosa performance naquela maratona de véspera de Natal. E observando a alegria de seu filho diante dos embrulhos coloridos, reviu arrependido a expressão tristonha da criança que tentou vender-lhe duas canetas . . .

Contou este fato a um amigo. Este, porém, disse-lhe:

- Meu amigo, você não entendeu o sentido do Natal. Esta comercialização é lamentável que, sob indução da propaganda, transforma o ato de presentear numa obrigação. Há quem se ofenda se não recebe algo dos familiares. 
É bom presentear, nos dá alegria. É sempre um gesto de carinho, uma manifestação de bem-querer. Mas, o ideal seria que não houvesse tempo certo para isso, tira muito a espontaneidade do gesto e a magia da dádiva. Porém, é sempre bom lembrar que nos reunimos para celebrar o nascimento de Jesus. 
E que Este, só renascerá, quando nos dispusermos a vivenciar integralmente sua mensagem. Portanto, amigo, vivencie o Natal amando ao próximo, fazendo aos outros o que gostaria que os outros lhe fizessem, porque tudo que fizermos ao menor de nossos irmãos, é ao "aniversariante" que estaremos fazendo. Este é o verdadeiro sentido do Natal. Mas lembre-se amigo, não espere o próximo Natal para consertar . . .

Envergonhado, o homem concordou.
Muitos de nós nos comportamos como o homem da história. Por isso, na comemoração do nascimento de Jesus, que haja alegria, pois a lembrança do Cristo já é por si um estímulo espiritual a reflexões mais profundas; que se promovam festas na família, nas instituições ou nos ambientes de nossa convivência, mas que a alegria tenha um sentido mais elevado, não deixemos nos desvirtuar pelos desperdícios e pelos abusos que comprometem o corpo e o espírito.

 Procuremos “cristianizar” o Natal, ou seja, que as pessoas não se preocupem somente com a festa, com a comida, com os presentes, porque a festa não é do Papai Noel, é de Jesus. E quem deveria receber presentes é o aniversariante.

Então, perguntemos: “Que presente daremos à Jesus?”


Fonte:http://grupoallankardec.blogspot.com.br/

10 de novembro de 2012

Proteção energética - por Victor Rebelo


"Muitos ouvintes me ligam,(...) para perguntar como fazer para se proteger das “energias negativas”. Dizem que quando entram em um ambiente, muitas vezes se sentem cansados, angustiados...

Em primeiro lugar, esclareço que tudo começa em nosso mundo interior, ou seja, em nossa intimidade. Precisamos, ao longo da nossa vida, no dia a dia, cultivar o hábito de analisar nossas reações diante das circunstâncias. Precisamos desenvolver, progressivamente, a capacidade de colocarmos nossa atenção no agora. Eckhart Tolle nos oferece lições belíssimas sobre o poder do agora. Ele afirma, no livro O poder do Agora:

Nossa mente é um instrumento, uma ferramenta. Está ali para ser usada em uma tarefa específica e depois ser deixada de lado.Sendo assim, eu poderia afirmar que 80% a 90% dos pensamentos não só são repetitivos e inúteis, mas, por conta de uma natureza frequentemente negativa, são também nocivos. Observe sua mente e verificará como isso é verdade. Essa atitude causa uma perda significativa de energia vital”.

Recomendo muito a leitura desse livro. Portanto, em primeiro lugar, precisamos tomar consciência dos nossos pensamentos e emoções. Ao estarmos presentes, sem julgar, sem criticar, mas apenas percebendo, ampliamos nosso grau de consciência; saímos do “piloto automático” e passamos a canalizar nossa energia para algo mais específico. Isso inclui, sim, uma posterior autoanálise...

Sendo assim, a busca pelo autoconhecimento é fundamental. Conforme vamos nos conhecendo, conseguimos discernir melhor quais são os nossos padrões emocionais e condicionamentos mentais e o que nos é estranho, ou seja, vem de fora. E esse “fora” inclui a influência de espíritos – encarnados e desencarnados.

Mas, quando falamos em assédio espiritual, não podemos nos colocar em uma posição de vítimas e acharmos que os espíritos são culpados pelo que acontece em nossa vida. 
Sim, eles têm influência, mas nós temos o livre-arbítrio de cedermos ou não às suas sugestões. E mais: se eles nos atingem, quase sempre é porque nós mesmos os atraímos. Isso ocorre devido à sintonia espiritual que existe entre as pessoas.

Então, precisamos ter a coragem de assumir nossa responsabilidade diante dos assédios e obsessões e mudar nosso padrão interior.

E, claro, devemos buscar apoio nas ferramentas que temos à nossa disposição para nos protegermos e nos reequilibrarmos, energética e espiritualmente. Temos as práticas bioenergéticas, a meditação, a oração, etc. Como dizia Jesus: “Orai e vigiai.”
Victor Rebelo  
Fonte:http://www.rcespiritismo.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1228:protecao-espiritual&catid=34:artigos&Itemid=54

23 de janeiro de 2012

A Essência do ego - por Eckhart Tolle..



"A maioria das pessoas está tão identificada com a voz dentro da própria cabeça – fluxo  incessante de pensamento involuntário e compulsivo e as emoções que os acompanham – que podemos dizer que esses indivíduos estão possuídos pela mente.

Quem se encontra inconsciente disso acredita que aquele que pensa é quem ele é. Essa mente é egóica. Chamo-a de egóica porque existe uma percepção do eu, em todos os pensamentos – lembranças, interpretações, opiniões, pontos de vista, reações, emoções. Isso é inconsciência, espiritualmente falando. 

O pensamento, o conteúdo da mente, é condicionado pelo passado: pela formação, pela cultura, pelos antecedentes familiares, etc. o núcleo central de toda atividade mental consiste em determinados pensamentos, emoções e padrões reativos repetitivos e persistentes com os quais nos identificamos mais intensamente. Essa entidade é o próprio ego.

Na maioria dos casos, quando dizemos “eu”, é o ego que está falando, e não nós, como temos observado. O ego compõe-se de pensamentos e emoções, de uma serie de lembranças que reconhecemos como “eu e minha história”, de papeis habituais que desempenhamos sem saber e de identificação coletivas, como nacionalidade, religião, raça, classe social e orientação política. 
Ele contém ainda identificações pessoais não só com bens, mas com opiniões, aparência exterior, ressentimentos antigos e conceitos sobre nos mesmos como melhores do que os outros ou inferiores as eles, como pessoas bem sucedidas ou fracassadas.

O conteúdo do ego varia de pessoa para pessoa, no entanto todo ego funciona de acordo com a mesma estrutura. Em outras palavras: os egos diferem apenas na superfície. No fundo, eles são iguais. De que maneira são semelhantes? Eles existem à custa da identificação e da separação. 
Quanto vivemos por meio do eu construído pela mente, que se constitui dos pensamentos e das emoções do ego, a base da nossa identidade é precária por que os pensamentos e as emoções são, por sua própria natureza, efêmero, instáveis.

Assim, todo ego está continuamente lutando pela sobrevivência, tentando se proteger e aumentar de tamanho. Para sustentar o pensamento do eu, ele precisa de algo oposto, que é o pensamento “o outro”. O “eu” conceitual não consegue sobreviver sem o “outro” conceitual. Os outros são sobretudo os outros quando os vemos como inimigos.

Numa extremidade da escala desse padrão egóico de consciência, situa-se o habito compulsivo de encontrar defeitos nas pessoas e nos queixarmos delas. Jesus referiu-se a isso quando disse: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão e não reparas na trave que está no seu olho?” no outro extremo da escalada, encontra-se a violência física entre indivíduos e guerras entre países.
 Embora, na bíblia, a pergunta de Jesus permaneça sem resposta, ela é sem duvida: porque quando critico ou condeno o outro sinto-me maior, superior."


 Eckhart Tolle – O Despertar de uma nova consciência
Fonte:http://despertarja.com/

23 de setembro de 2010

A escolha é sua! (maravilhoso texto para reflexão)


"Você já ouviu, alguma vez, falar de livre-arbítrio? Livre-arbítrio quer dizer livre escolha, livre opção.

Em todas as situações da vida, sempre temos duas ou mais possibilidades para escolher.

E a cada momento a vida nos exige decisão. Sempre temos que optar entre uma ou outra atitude.

Desde que abrimos os olhos, pela manhã, estamos optando entre uma atitude ou outra.

Ao ouvir o despertador podemos escolher entre abrir a boca para lamentar por não ser nosso dia de folga ou para agradecer a Deus por mais um dia de oportunidades no corpo físico.

Ao encontrar o nosso familiar que acaba de se levantar, podemos escolher entre resmungar qualquer coisa, ficar calado, ou desejar, do fundo da alma, um bom dia.

Quando chegamos ao local de trabalho, podemos optar entre ficar de bem com todos ou buscar o isolamento, ou, ainda, contaminar o ambiente com nosso mau humor.

Um médico que trata de pacientes com câncer, conta que as atitudes das pessoas variam muito, mesmo em situações parecidas.

Diz ele que duas de suas pacientes, quase da mesma idade, tiveram que extirpar um seio por causa da doença.

Uma delas ficou feliz por continuar viva e poder brincar com os netos, a outra optou por lamentar pelo seio que havia perdido, embora também tivesse os netos para curtir.

Assim também acontece conosco quando alguém nos ofende, por exemplo. Podemos escolher entre revidar, calar ou oferecer o tratamento oposto. A decisão sempre é nossa.

O que vale ressaltar é que nossas atitudes produzirão efeitos como consequência. E esses efeitos são de nossa total responsabilidade.

Isso deve ser ensinado aos filhos desde cedo. Caso a criança escolha agredir seu colega e leve uns arranhões, deverá saber que isso é resultado da sua atitude e, por conseguinte, de sua inteira responsabilidade.

Tudo na vida está sujeito à lei de causa e efeito: para uma causa positiva, um efeito positivo, para uma atitude infeliz, o resultado correspondente.

Se você chega no trabalho bem humorado, alegre, radiante, e encontra seu colega de mau humor, você pode decidir entre sintonizar na faixa dele ou fazer com que ele sintonize na sua.

Você tem ainda outra possibilidade de escolha: ficar na sua.

Todavia, de sua escolha dependerá o resto do dia. E os resultados lhe pertencem.

Jesus ensinou que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.

Pois bem, nós estamos semeando e colhendo o tempo todo. Se plantamos sementes de flores, colheremos flores, se plantamos espinheiros, colheremos espinhos. Não há outra saída.

Mas o que importa, mesmo, é saber que a opção é nossa. Somos livres para escolher, antes de semear. Aí é que está a Justiça Divina.

Mesmo as semeaduras que demoram bastante tempo para germinar, um dia darão seus frutos.

São aqueles atos praticados no anonimato, na surdina, que aparentemente ficam impunes. Um dia, ainda que seja numa existência futura, eles aparecerão e reclamarão colheita.

Igualmente os atos de renúncia, de tolerância, de benevolência, que tantas vezes parecem não dar resultados, um dia florescerão e darão bons frutos e perfume agradável.

É só deixar nas mãos do Jardineiro Divino, a quem chamamos Deus.

* * * 
A hora seguinte será o reflexo da hora atual.

O dia de amanhã trará os resultados do dia de hoje.

As existências futuras lhe devolverão a herança que hoje lhes entrega.

É assim que vamos construindo nossa felicidade ou a nossa desdita, de acordo com a nossa livre escolha, com o nosso livre-arbítrio.

Pensemos nisso!"
 

Autor:
Redação do Momento Espírita. Disponível no livro Momento Espírita, v.2, ed. Fep.

Fonte:http://www.reflexao.com.br

28 de agosto de 2010

O Mestre da Vida ! de Augusto Cury (belissimo texto)


"Jesus, o Mestre da Vida, nos deu lições inesquecíveis. Mostrou-nos que a vida é o maior espetáculo do mundo! A vida que pulsa na criatividade das crianças, na despedida dos amigos, no abraço apertado dos pais, na solidão de um doente, no choro dos que perdem seus seres amados...

Quando você estiver só no meio da multidão, quando errar, fracassar e ninguém o compreender, quando as lágrimas que nunca teve coragem de chorar escorrerem silenciosamente pelo seu rosto e você sentir que não tem mais forças para continuar sua jornada, não se desespere!

Pare! Faça uma pausa na sua vida! Não dispare o gatilho da agressividade e do auto-abandono. Enfrente seu medo! Faça do seu medo alimento para sua força. Destrave a sua inteligência, abra as janelas da sua mente, areje o seu espírito! Permita-se ser ensinado pelos outros, aprenda lições dos seus erros e dificuldades. 
 
Liberte-se do cárcere da emoção e dos pensamentos negativos. Jamais se psicoadapte à sua miséria!

Lembre-se do Mestre da Vida! Ele nos ensinou a sermos livres mesmo diante das turbulências, perdas e fracassos, mesmo sem haver nenhum motivo aparente para nos alegrarmos. Tenha a mais legítima de todas as ambições: ambicione ser feliz!

Lembre-se que Jesus Cristo, um ser humano igual a você, passou pelos mais dramáticos sofrimentos e superou com a mais alta dignidade. Seja apaixonado pela vida como ele foi. Lembre-se que por amar apaixonadamente a humanidade, ele teve o mais ambicioso plano da história.
 
Mantenha em mente que nesse plano, você é uma pessoa única, e não mais um número na multidão.

A vida que pulsa na sua alma torna você especial, inigualável, por mais dificuldades que atravesse, por mais conflitos que tenha. Portanto, erga seus olhos e contemple o horizonte! Enxergue o que ninguém consegue ver! Há um oásis no seu no fim do seu longo e escaldante deserto!

Saiba que as flores mais lindas sucedem aos invernos mais rigorosos. Tenha convicção de que nos momentos mais difíceis de sua vida você pode escrever os mais belos capítulos de sua história.
Nunca desista de você! Dê sempre uma chance a si mesmo!
 
Nunca desista dos outros! Ajude-os a corrigir as rotas de suas vidas. 
Mas, se não conseguir, poupe energia, proteja sua emoção e aguarde que eles queiram ser ajudados. Enquanto isso, aceite-os do jeito que são, ame-os com todos os defeitos que têm. Amar traz saúde para a emoção.

Jesus encantava as pessoas com suas palavras. As multidões ao ouvi-lo, renovavam suas forças e encontravam um novo sentido para suas vidas! Ele reacendeu a esperança de muitos... Compreendeu o que é ser homem e fez poemas sobre a vida, até sangrando... Brilhou onde não havia nenhum raio de sol"

O Mestre da Vida, Augusto Cury
Fonte:http://maisumavezsentimento.blogspot.com

24 de fevereiro de 2010

ARMADILHAS..


"Os problemas são armadilhas. Pensa só nisto. Os problemas não são mais do que armadilhas. Eu explico. Pensa num ser de luz – tu – a fazer a experiência da densidade, da negatividade – a vida na terra. Pensa que esse ser de luz desce à terra com o único intuito de reagir à densidade. E a escolha é dele. Pode reagir com luz, quem ele verdadeiramente é, ou pode reagir tornando-se denso, como a terra.

Durante a sua vida na terra, nós vamos enviando experiências densas – na realidade, o ser vai atraindo experiências –, problemas, frustrações, injustiças, traições. Experiências extremamente densas para testar a reacção. O ser ficará em luz e manter-se-á quem é – sai assim da roda das encarnações, missão cumprida – ou irá transformar-se em densidade e perpetuar as suas vindas à terra? Qual será a sua escolha?

Muitos seres, por não aguentarem a experiência, esta dura provação, tentam modificar a densidade. Querem que o mundo seja justo, seja perfeito. Ora, se o mundo fosse justo e perfeito, já não haveria a experiência da densidade. O ser ia à terra e não haveria nenhuma armadilha para testar a sua reacção. Em última análise, não haveria nada a escolher, tudo era luz. Era luz cá em cima, e era luz aí em baixo. Ora, isso não faz sentido.

Quando vos enviamos aí para baixo, ou melhor, quando vocês escolhem ir aí para baixo, a ideia é precisamente que vivenciem as armadilhas da matéria densa para testar se conseguem permanecer em luz ou se se transformam em seres materialistas, racionais e densos. Os problemas pelos quais todos vocês passam não são mais do que armadilhas do céu para testar o vosso nível de densidade e o vosso nível de luz. Para testar a vossa reacção à densidade. A escolha é vossa."

LUZ – Pergunte, o Céu Responde,
de Alexandra Solnado

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