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20 de março de 2017

Como despertar a espiritualidade nos outros? por Gustavo Tanaka


"Imagine o seguinte cenário.

Você e uns 10 amigos foram viajar juntos. Alugaram uma casa.

Chegaram, passaram o dia juntos e foram dormir. Cada um no seu quarto.

No dia seguinte, algumas pessoas acordaram bem cedo. Outras ainda estão dormindo.

Você acha que essas pessoas que acordaram mais cedo são mais evoluídas que os que ainda estão dormindo?

Elas apenas acordaram mais cedo. Talvez tenham acordado mais cedo porque têm o hábito de acordar cedo. Ou porque estavam descansadas. Ou porque dormiram muito mal. Ou porque o quarto em que estavam tinha muita claridade.

Elas não são melhores que ninguém.

Agora o que aconteceria se elas tentassem acordar os demais?

Eles iriam se irritar, iriam se incomodar, iriam brigar, não iriam descansar o tempo que precisavam.

E eles não são menos evoluídos. Você não sabe o que se passou com eles. Talvez tenham tido uma semana difícil. Podem estar com o sono acumulado. Podem ter ido dormir bem mais tarde que os que acordaram cedo.

O que os que acordaram mais cedo devem fazer entao?

Apenas seguir seu dia.

Começam a fazer o café da manhã, limpar a casa, preparar a programação do dia. Começar a organizar o que querem fazer.

Podem pensar nos outros e deixar o café da manhã pronto para todo mundo e já pensar nas possibilidades do dia para consultar os demais quando acordarem.

Assim, quando o outro acordar, vai se sentir cuidado. Vai sentir que está entre amigos. Vai sentir que aquela viagem é a viagem que, de fato, gostaria de fazer. Vai sentir que está no lugar certo.

A vida desses que acordaram mais tarde pode ficar um pouco mais fácil se aqueles que acordaram mais cedo prepararem o cenário...

E é assim que eu vejo o despertar da espiritualidade.

Talvez você sofra por enxergar um mundo que as pessoas ao seu redor não enxerguem.

Talvez você queira muito que as pessoas próximas de você vivam a mesma coisa que você vive.

Talvez você queira que elas se abram pra algo maior.

Mas elas ainda estão dormindo.

E se você tentar acordá-las, vocês vão brigar.

Deixe essas pessoas onde elas estão.

Continue seu trabalho sem querer trazer ninguém junto. Faça a sua parte e cuide da casa. Cuide do seu entorno e do que lhe é possível fazer.

E lembre-se de que você não é mais evoluído que ninguém. Estamos todos no mesmo jogo. Apenas acordamos mais cedo...

E daqui a pouco, todo mundo vai acordar. Sem exceção.

Quando o sol começa a bater forte, a luz entra nos quartos e não tem como continuar dormindo.

E é isso que está acontecendo agora.

A luz vem vindo com força. Logo logo todo mundo acorda. E quando eles acordarem, a gente já vai ter feito um monte de coisa pra facilitar a vida deles e nos divertirmos juntos nessa viagem..."

Gustavo Tanaka

13 de janeiro de 2011

Trem da Vida - de Silvana Duboc

"Há algum tempo, li um livro que
comparava a vida à uma viagem de trem.
Quando nascemos entramos nesse trem
e nos deparamos com algumas pessoas que julgamos,
estarão sempre nessa viagem conosco; nossos pais.
Infelizmente, isso não é verdade.

Em alguma estação eles descerão e nos deixarão
órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituível...
Mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes
e que virão a ser super especiais para nós, embarquem.

Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos!
Muitas pessoas tomam esse trem, apenas a passeio.
Outros encontram nessa viagem, somente tristezas.
Ainda outros circularão pelo trem,
prontos para ajudar a quem precisa. 
 
Muitos descem e deixam saudades eternas,
outros tantos passam por ele de uma forma que,
quando desocupam seu assento, ninguém nem sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são tão caros,
acomodam-se em vagões diferentes dos nossos.
Portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles,
o que não impede, é claro, que durante o trajeto, atravessemos
com grande dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles...
Só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado,
pois já terá alguém ocupando esse lugar.
Não importa, é assim a viagem: cheia de atropelos,
sonhos, fantasias, esperas, despedidas...
Porém, jamais retornos. 
 
Façamos essa viagem então, da melhor maneira possível,
tentando nos relacionar bem com todos os passageiros,
procurando em cada um deles o que tiverem de melhor.
Lembrando sempre que, em algum momento do trajeto,
eles poderão fraquejar e provavelmente
precisaremos entender isso, porque nós também
fraquejaremos muitas vezes e, com certeza,
haverá alguém que nos entenderá.

O grande mistério afinal é que jamais
saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros,
nem aquele que está sentado ao nosso lado.

Eu fico pensando, se quando descer desse trem,
sentirei saudades... Acredito que sim:
Separar-me de alguns amigos que fiz nessa viagem;
Deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos.
Mas me agarro na esperança de que, em algum momento,
estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar
com uma bagagem que não tinham quando embarcaram...
E o que vai deixar-me feliz será pensar
que eu colaborei para isso." 
 
Autora: Silvana Duboc 
Fonte:http://www.simplesmentebeijaflor.com

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