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20 de agosto de 2017

Silenciar sentimentos pode colocar a sua saude em risco !

 
"Quantas coisas reprimimos diariamente? Guardamos sentimentos como quem esconde um tesouro roubado, no entanto, não roubamos sentimentos, portanto, não faz sentido escondê-los de uma forma tão dura assim. Não é mesmo?

“Você pode se enganar e enganar muitas pessoas fazendo o papel de bonzinho, de coitadinho ou contar mentiras para não ferir essa ou aquela pessoa. Você pode esconder tudo de todo mundo, mas o seu corpo sente e reage as agressões que você tem cometido contra ele.

Se você continua naquele relacionamento que não suporta mais, naquela rotina que tira a sua alegria, naquela sociedade que já se desgastou, naquele emprego que rouba o seu prazer, ou naquela amizade mais falsa que nota de R$ 60,00, o seu corpo vai sentir essas emoções e como uma bateria, vai carregar e armazenar esses sentimentos, até que um dia vai explodir como bomba atômica.

Desde crianças, somos obrigados a segurar ás emoções. Muitos pais ensinam que chorar é “sinal de fraqueza”, “masturbação é pecado”, “sexo é vergonhoso e ter prazer é coisa de pessoas sem vergonha”. Desde muito pequeno, vamos sendo castrados em nossos sentimentos e emoções e quando podemos tomar nossas próprias decisões, em nome de “convenções da sociedade”, seguramos nossa raiva, nossa indignação, não abraçamos nossos amigos, não beijamos mais por uma vergonha besta e ridícula. A menina não abraça a menina por ter medo de ser chamada de “sapatão”, o menino não abraça o menino com medo de ser chamado de “bicha” e os homossexuais, escondem seus sentimentos com medo de serem rechaçados pela família e pela “comunidade”.

Assim, vamos armazenando sentimentos que precisam sair de alguma forma, e normalmente, todas as emoções se traduzem em raiva e/ou tristeza, uma sombra que se esconde por trás de sua aparente figura. Quanto mais tempo você sofrer calado, mais doente vai ficar…” – Paulo Roberto Gaefke

É, de fato, no final das contas, o maior prejudicado é você!

1. O meio-termo entre a necessidade da fala e o silêncio

Sabemos que o silêncio é sábio, e é sempre bom pensar antes de falar, afinal, ante algumas palavras ignorantes, ante um comentário fora do lugar ou ante uma expressão inadequada, optemos sempre por fechar a boca e agir com mais inteligência do que aquele que fala sem pensar.

Mas devemos encontrar um equilíbrio entre o silêncio e defesa de nossas necessidades:

Silenciar nossos sentimentos ou nossos pensamentos deixa que, a pessoa que está na nossa frente, não saiba que está nos machucando, ou que está ultrapassando alguns limites. Ninguém consegue adivinhar o pensamento dos outros, por isso se não dizermos aquilo que nos faz mal ou que nos ofende, as outras pessoas não o saberão.
Existem silêncios sábios e palavras sábias. Saber quando se calar e quando falar é, possivelmente, a melhor habilidade que podemos aprender a desenvolver. Não se trata, de modo algum, de estar sempre caldo ou de dizer aquilo que temos em mente. Os extremos nunca são bons. Mantenha o equilíbrio, mas lembre-se sempre que esconder os sentimentos pode nos machucar. Você permite que outros invadam seu espaço pessoal, que atravessem os limites e que falem por você ou que escolham por você. No final, você será quase uma marionete guiada por fios alheios.

2. As palavras silenciadas convertem-se em doenças psicossomáticas

Você não ficará surpreso em saber que a mente e o corpo estão intimamente relacionados e conectados. A conexão é tão grande que os especialistas advertem que quase 40% da população sofre ou sofreu em sua vida com alguma doença psicossomática.

O nervosismo, por exemplo, altera nossas digestões, causa diarreias ou a clássica dor de cabeça. Muitos herpes labiais são desencadeados por processos de estresse elevados, de nervosismo e febre. Logo, ficar calado todos os dias e internalizar o que sentimos e o que pensamos gera em nosso organismo uma alta carga de ansiedade.

Pense em todas aquelas palavras que não deseja dizer aos seus pais ou aos seus amigos para não ferir seus sentimentos. Eles fazem as coisas por você pensando que estão ajudando, quando na verdade não estão contribuindo. Por que você não conta a verdade?

Tudo isso, no final, irá originar doenças psicossomáticas, enxaquecas, pressão alta, cansaço crônico.

3. Dizer em voz alta suas palavras: a chave do desabafo emocional

Não tenha medo de escutar sua própria voz, e muito menos que os outros também o façam. É algo tão necessário como respirar, como comer, dormir. A comunicação emocional é ideal para o nosso dia a dia, para estabelecer relações mais saudáveis com os demais e, logicamente, com nós mesmos.

Aqui vão algumas dicas básicas para obter sucesso:

– Pense que tudo tem um limite. Se não dizermos em voz alta tudo aquilo que pensamos e sentimos, não estaremos atuando com dignidade, perderemos nossa autoestima e o controle de nossa vida. Primeiramente, tome consciência de que dizer o que está pensando e precisando é um direito.
– Dizer o que você pensa não é causar danos a ninguém. Significa se defender e, por sua vez, informar aos demais de uma realidade que deveriam conhecer.

–Não fique preocupado com a reação das outras pessoas, não tenha medo. Porém, se você se preocupa muito com o que pode acontecer, pode se preparar ante as possíveis reações. Um exemplo: está cansado do fato de que seus pais apareçam em sua casa todos os finais de semana e que não está tendo relações com seu companheiro. De que maneira você acredita que irão reagir? Se você acredita que eles irão ficar chateados, prepare-se para justificar que não existe razão para magoas. Caso você pense que eles ficarão machucados, prepare também o modo como irá argumentar, para não feri-los.

Pense que as palavras, dizer em voz alta aquilo que sentimos e pensamos é, na verdade, o melhor modo de liberação emocional que existe. Pratique-o com sabedoria, cuide de si mesmo."

FONTE :
https://portalarcoiris.ning.com/group/Cosmos/forum/topic/show?id=2899738%3ATopic%3A1845782&xgs=1&xg_source=msg_share_topic

16 de janeiro de 2016

Como definir maturidade emocional? por Flávio Gikovate


"Penso que a maturidade emocional se caracteriza pelo atingimento de um estado evolutivo no qual nos tornamos mais competentes para lidar com as dificuldades da vida e por isso mesmo com maior disponibilidade para usufruir de seus aspectos lúdicos e agradáveis.

Talvez a principal característica da pessoa madura esteja relacionada com o desenvolvimento de uma boa tolerância às inevitáveis frustrações e contrariedades a que todos nós estamos sujeitos. Tolerar bem frustrações não significa não sofrer com elas e muito menos não tratar de evitá-las.
 A boa tolerância às dores da vida implica certa docilidade, capacidade de absorver os golpes e mais ou menos rapidamente se livrar da tristeza ou ressentimento que possa ter sido causado por aquilo que nos contrariou.

Pessoas maduras também se aborrecem com as frustrações, mas não “descarregam” sua raiva sobre terceiros que nada têm a ver com o que lhe ocorreu. Freud dizia que a maturidade se caracterizava pela substituição da raiva pela tristeza e penso que ele tinha razão. Acrescentei mais um ingrediente, qual seja, o de que devemos tratar de nos livrar da tristeza o mais depressa possível.

A maturidade emocional tem muito a ver com o que, hoje em dia, se chama de inteligência emocional (I.E.): competência para se relacionar com pessoas em todos os ambientes, habilidade para evitar conflitos desnecessários e até mesmo tentar harmonizar interesses e agir sempre em prol da construção de um clima positivo e agradável nos ambientes que frequenta. Assim, a pessoa mais amadurecida busca também a evolução moral, condição que a leva a agir de modo equânime, atribuindo a si e aos outros direitos e deveres iguais.

Pessoas com boa I.E. também agem com certa estabilidade de humor, de modo que não são criaturas “de lua”, aquelas que nunca se pode saber com antecipação em que estado de humor estarão. É claro que a estabilidade de humor não significa estar sempre alegre e feliz; o humor das pessoas mais equilibradas é proporcional ao que está lhes acontecendo, sendo que os momentos de tristeza são vividos com dignidade e classe.

As pessoas mais tolerantes a frustrações, moralmente mais bem desenvolvidas e de humor estável são capazes de despertar a confiança daqueles que com elas convivem. Assim, tornam-se bons parceiros sentimentais, bons amigos, sócios, colegas de trabalho…

A maturidade acaba vindo acompanhada de uma série de boas propriedades e elas são motivo de satisfação dos que foram capazes de avançar na direção de conquistá-la. É claro que o processo de evolução é interminável e jamais deveríamos nos considerar como um “produto acabado”; estar sempre progredindo tende a determinar um estado de alma positivo, um justo otimismo em relação ao futuro – sim, porque quem está crescendo pode esperar mais coisas boas para si lá adiante.

Outra característica da maturidade é o senso de responsabilidade sobre si mesmo, assim como o desenvolvimento de uma sólida disciplina: isso significa controle racional sobre todas as emoções, especialmente a preguiça. Uma razão forte também exerce controle e administra a inveja, os ciúmes, os anseios eróticos e românticos, assim como a raiva e a agressividade

 Controlar não significa reprimir e muito menos sempre deixar de agir de acordo com as emoções; significa apenas que elas passam pelo crivo da razão e só se tornam ação quando por ela avalizadas. Esse é mais um motivo para que sejam criaturas confiáveis, uma vez que exercem adequado domínio sobre si mesmas.

Os mais evoluídos emocionalmente tentem a ser mais ousados e a buscar com determinação a realização de seus projetos. Têm menos medo dos eventuais – e inevitáveis – fracassos, pois se consideram suficientemente fortes para superar a dor derivada dos revezes. Ao contrário, aprendem com seus tombos, reconhecem onde erraram e seguem em frente com otimismo e coragem ainda maior. Costumam ter melhores resultados do que aqueles mais ponderados e comedidos, condição que não raramente esconde o medo do sofrimento próprio dos que enfrentam os riscos.

Finalmente, para que possamos viver com serenidade e alegria, temos que aceitar uma propriedade essencial da nossa condição: somos governados pelo que chamo de “princípio da incerteza”; ou seja, não sabemos responder as questões essenciais que caracterizam nossa existência: qual o sentido da vida, de onde viemos, para onde vamos, por quanto tempo estaremos aqui etc. É sobre esse solo de areia movediça que temos que construir nosso castelo e fazê-lo com otimismo e persistência mesmo sabendo que ele pode ruir a qualquer momento."

Flávio Gikovate
Fonte:http://bemzen.uol.com.br/noticias/ver/2015/04/13/6445-flavio-gikovate

13 de outubro de 2015

Turbulencias: catalisadoras de mudança...


"Na travessia da existência, todos nos deparamos com momentos e situações de turbulência, em que o chão parece ruir e em que nos sentimos sem forças para seguir caminhando.

Uma primeira diferenciação que devemos fazer nestes momentos de turbulência é aquela entre realidades externas e realidades internas. As perturbações que você sente estão fora ou dentro de você?

Independentemente do que ocorre fora de nós, sempre é mais importante a maneira como reagimos às circunstâncias em que nos encontramos. Assim, podemos nos ver em meio a uma situação de calamidade natural, familiar ou emocional; mas se estivermos centrados e conectados com nosso ser real, estas calamidades não serão capazes de roubar nosso equilíbrio e não conseguirão exercer controle sobre nós.

Quando nos encontramos num período ou situação turbulenta, uma das primeiras providências que pensamos em tomar é mudar nossas circunstâncias externas. Assim, mudamos de casa, cidade, emprego, parceiro, buscamos novas atividades em nossa rotina. As mudanças externas podem servir como medidas temporárias de reequilíbrio interno, mas caso não mergulhemos mais fundo, e não analisemos a real fonte de nossa perturbação, que é sempre no cerne do ser, em pouco tempo nos veremos capturados pelos mesmos tipos de turbulência. 

Novamente seremos tomados pelos pensamentos e emoções daninhas, que mais uma vez nos controlarão e nos tornarão pesarosos. Isto porque não há mudança externa que substitua o que deve ser realmente mudado: nós mesmos.

Frente às grandes tempestades da vida, é necessário reverter a equação: ao invés de mudar o mundo, mudar a si mesmo. Se não podemos mudar certas situações difíceis, podemos mudar a nós mesmos, para que consigamos atravessar estas situações mais fortalecidos. O Ser sempre é mais importante que as circunstâncias, e tem o poder de se mover para além delas.

A consciência, ou o Ser real, é mais do que o corpo, as emoções ou a mente. É um centro equilibrado de paz, que comanda seus veículos de manifestação densos e sutis. É a fonte plena da vida e da auto percepção serena.

Um dos grandes perigos nas situações turbulentas é quando começamos a nos identificar com nossos pensamentos. Os pensamentos nos falam a todo momento, gritam, exigem, questionam, movem-se o tempo todo, não descansam, não têm paz. Há um dizer do Yoga que compara a mente humana a um macaco bêbado mordido por um escorpião. Assim é a nossa mente: quando identificamos nosso Ser com ela, não temos paz, apenas turbulência e inquietação.
 Os pensamentos tomam o controle sobre nosso eu, e em situações difíceis, a reação típica é a de sentirmo-nos vítimas dos outros, das circunstâncias ou do destino. Começamos a distribuir culpas, acumular mágoas, e sentir pena de nós mesmos. O coração se torna pesado, as emoções se acinzentam e a vida, ao invés de fluir com a leveza que lhe é inerente, parece se arrastar. Sentimo-nos insatisfeitos, incompletos e infelizes.

Quando nos deixamos capturar pelas turbulências externas ou internas, fechamo-nos ao novo e criamos bloqueios que impedem a vida de fluir. Quando enxergamos a vida e os outros como inimigos, estamos deixando de aceitar a bondade que a vida diariamente nos traz.

O primeiro e mais fundamental passo para a mudança interna é a total honestidade consigo mesmo. E o passo seguinte é a compreensão e a aceitação da realidade encontrada. A honestidade para consigo e a aceitação das verdades de si trazem um grande senso de liberdade para o ser, como se um peso lhe estivesse sendo tirado da alma. E conseguimos novamente fazer as pazes com nossa presente condição.

A mente costuma nos contar histórias baseadas em condicionamentos e eventos passados, prendendo-nos a padrões negativos de raiva, tristeza e confusão. Precisamos nos perguntar: o que há em mim que sempre me prende a estas situações? Frequentemente nossas prisões mentais e emocionais tiveram origem em eventos passados, sobre os quais acumulamos camadas e camadas de reações conscientes e inconscientes, e que precisam ser removidas até que se chegue à origem de nossa dor.

Se algo lhe feriu no passado, e lhe prende em emoções daninhas até hoje, é necessário perdoar e esquecer, como se estivesse morrendo para o passado e renascendo para novas perspectivas. Quebrar com padrões negativos trazidos do passado não é fácil, mas basta que nos disponhamos a olhar para eles sob um novo prisma. E enquanto não conseguimos transformar estas memórias, vale ao menos procurar desapegar-se delas, desligando-se das mesmas e parando de alimentá-las.

O mergulho para dentro de si pode ser realizado de forma segura com práticas meditativas, espiritualistas e terapêuticas que se pautem em verdades luminosas e valores elevados, como o amor, a conexão, a fraternidade e o perdão. Transformar-se é um ato de coragem que requer muita fé em si mesmo, na vida e em um poder maior. Em meio à escuridão, estes valores maiores são luzes que nos guiam e que dão sustentação ao Ser.

A reconexão com nosso interior é uma necessidade de primeira ordem para o resgate de nossa paz original. Quando nos identificamos com as coisas e com os outros externos, esquecendo-nos de nós em meio a tudo e todos com quem nos relacionamos, nossa paz interior é roubada. Um bom trabalho sobre si permite que façamos as pazes com o nosso presente e que nos movamos para as relações com o mundo de forma positiva, frutífera e saudável.

Tudo no universo é conectado por uma energia que vibra e reverbera. Se eu não for capaz de melhorar a mim mesmo, torno-me um peso para os outros. Já se meu ser estiver preenchido e equilibrado, estarei servindo não só a mim mesmo, mas também ao Todo – pelos contatos presenciais e também pelas vibrações sutis positivas que, quando estamos bem conosco, emanamos, e que viajam até onde sequer podemos imaginar."
Sonal Shah
Fonte:http://www.melhorconsciencia.com.br/2012/09/turbulencias-catalisadoras-de-mudanca/

5 de julho de 2015

Como definir maturidade emocional? por Dr.Flavio Gikovate


"Penso que a maturidade emocional se caracteriza pelo atingimento de um estado evolutivo no qual nos tornamos mais competentes para lidar com as dificuldades da vida e por isso mesmo com maior disponibilidade para usufruir de seus aspectos lúdicos e agradáveis.

Talvez a principal característica da pessoa madura esteja relacionada com o desenvolvimento de uma boa tolerância às inevitáveis frustrações e contrariedades a que todos nós estamos sujeitos. Tolerar bem frustrações não significa não sofrer com elas e muito menos não tratar de evitá-las. A boa tolerância às dores da vida implica certa docilidade, capacidade de absorver os golpes e mais ou menos rapidamente se livrar da tristeza ou ressentimento que possa ter sido causado por aquilo que nos contrariou.

Pessoas maduras também se aborrecem com as frustrações, mas não “descarregam” sua raiva sobre terceiros que nada têm a ver com o que lhe ocorreu. Freud dizia que a maturidade se caracterizava pela substituição da raiva pela tristeza e penso que ele tinha razão. Acrescentei mais um ingrediente, qual seja, o de que devemos tratar de nos livrar da tristeza o mais depressa possível.

A maturidade emocional tem muito a ver com o que, hoje em dia, se chama de inteligência emocional (I.E.): competência para se relacionar com pessoas em todos os ambientes, habilidade para evitar conflitos desnecessários e até mesmo tentar harmonizar interesses e agir sempre em prol da construção de um clima positivo e agradável nos ambientes que frequenta. Assim, a pessoa mais amadurecida busca também a evolução moral, condição que a leva a agir de modo equânime, atribuindo a si e aos outros direitos e deveres iguais.

Pessoas com boa I.E. também agem com certa estabilidade de humor, de modo que não são criaturas “de lua”, aquelas que nunca se pode saber com antecipação em que estado de humor estarão. É claro que a estabilidade de humor não significa estar sempre alegre e feliz; o humor das pessoas mais equilibradas é proporcional ao que está lhes acontecendo, sendo que os momentos de tristeza são vividos com dignidade e classe.

As pessoas mais tolerantes a frustrações, moralmente mais bem desenvolvidas e de humor estável são capazes de despertar a confiança daqueles que com elas convivem. Assim, tornam-se bons parceiros sentimentais, bons amigos, sócios, colegas de trabalho…

A maturidade acaba vindo acompanhada de uma série de boas propriedades e elas são motivo de satisfação dos que foram capazes de avançar na direção de conquistá-la. É claro que o processo de evolução é interminável e jamais deveríamos nos considerar como um “produto acabado”; estar sempre progredindo tende a determinar um estado de alma positivo, um justo otimismo em relação ao futuro – sim, porque quem está crescendo pode esperar mais coisas boas para si lá adiante.

Outra característica da maturidade é o senso de responsabilidade sobre si mesmo, assim como o desenvolvimento de uma sólida disciplina: isso significa controle racional sobre todas as emoções, especialmente a preguiça. Uma razão forte também exerce controle e administra a inveja, os ciúmes, os anseios eróticos e românticos, assim como a raiva e a agressividade. Controlar não significa reprimir e muito menos sempre deixar de agir de acordo com as emoções; significa apenas que elas passam pelo crivo da razão e só se tornam ação quando por ela avalizadas. Esse é mais um motivo para que sejam criaturas confiáveis, uma vez que exercem adequado domínio sobre si mesmas.

Os mais evoluídos emocionalmente tentem a ser mais ousados e a buscar com determinação a realização de seus projetos. Têm menos medo dos eventuais – e inevitáveis – fracassos, pois se consideram suficientemente fortes para superar a dor derivada dos revezes. Ao contrário, aprendem com seus tombos, reconhecem onde erraram e seguem em frente com otimismo e coragem ainda maior. Costumam ter melhores resultados do que aqueles mais ponderados e comedidos, condição que não raramente esconde o medo do sofrimento próprio dos que enfrentam os riscos.

Finalmente, para que possamos viver com serenidade e alegria, temos que aceitar uma propriedade essencial da nossa condição: somos governados pelo que chamo de “princípio da incerteza”; ou seja, não sabemos responder as questões essenciais que caracterizam nossa existência: qual o sentido da vida, de onde viemos, para onde vamos, por quanto tempo estaremos aqui etc. É sobre esse solo de areia movediça que temos que construir nosso castelo e fazê-lo com otimismo e persistência mesmo sabendo que ele pode ruir a qualquer momento."

DR. FLÁVIO GIKOVATE
Fonte:http://flaviogikovate.com.br/como-definir-maturidade-emocional/#more-3022

23 de janeiro de 2014

Desequilibrio emocional por Anthar


"Num dia como hoje – equinócio do outono – onde o equilíbrio de forças naturais tende a ser bastante significativo, vem á minha mente a questão do desequilíbrio emocional dos seres humanos.

Como as emoções também podem ser definidas como uma ‘reação a estímulos externos’, também podemos admitir que o desequilíbrio emocional está ligado às reações que as pessoas têm diante de coisas, situações e comportamento de outras pessoas que estão ao seu redor, numa situação íntima, próxima ou distante.

Geralmente o desequilíbrio emocional ocorre quando não entendemos e/ou não aceitamos que não somos ‘os donos da Verdade e da Vida’ deste universo em que vivemos e nem o seu centro.
Quando os Seres Humanos não aceitam isso, costumam brigar, atritar, conflitar, se decepcionar, se desiludir e geralmente se separar das pessoas.

Às vezes, até do mundo...E fazendo isso de forma radical – através das suas reações - vivem de uma maneira emocionalmente desequilibrada, de leve a profunda.

E agora ‘a’ pergunta: “como conseguir o equilíbrio emocional”? Sempre o‘como’...

Respondemos de uma maneira simples: APRENDA A NÃO REAGIR.
Sabemos que, para muitos que ainda não conseguem entender a profundidade da postura da NÃO- REAÇÃO, isso será ‘difícil’. Mas é possível. 

Comecem por aí e pratiquem durante – por ex. – uma semana.

E observem os resultados na maneira de viver o dia-a-dia. Quem sabe até o próximo equinócio – o da primavera- , tenham conseguido um mais-que-razoável equilíbrio emocional...

Passos pequenos. E simples.

Como sempre."

Anthar

http://eterno-agora.blogspot.com/
Compartilhado do blog: http://www.cacef.info/news/


13 de janeiro de 2014

O analfabetismo emocional por André Lima - EFT


"Até mais ou menos o ano de 2006 eu era um analfabeto emocional. Diferente do analfabetismo comum, onde a pessoa tem consciência de que não sabe escrever, o analfabeto emocional não tem a percepção da sua falta de conhecimento.

O que é, então, ser um analfabeto emocional? É desconhecer coisas básicas sobre o que são as emoções, como elas funcionam, como influenciam a nossa vida em todas as áreas. O que aprendemos durante a nossa formação escolar diz respeito, de forma geral, ao intelecto. Aprendemos e desenvolvemos o raciocínio lógico, a memória, a capacidade de aprender conceitos sobre coisas do mundo. O analfabeto emocional investe apenas no aumento da sua capacidade intelectual, pois pensa que isso é o mais importante.

Esse aprendizado é bastante útil, entretanto, fica faltando algo vital que entendo como mais importante e que irá influenciar nossa vida de uma forma muito mais profunda do que o aprendizado intelectual. O que acaba ocorrendo é que formamos seres humanos dotados de uma grande capacidade intelectual, mas que não conseguem criar uma vida feliz, em paz, próspera e saudável. Pior ainda, um intelecto muito desenvolvido sem a parte emocional em equilíbrio tem uma capacidade enorme de criar sofrimento para si próprio e para os outros.

Tive uma boa educação e sempre fui considerado uma pessoa inteligente. Entretanto, minha vida profissional se tornou um caos, a ansiedade me consumia e eu vivia uma vida cada vez mais infeliz. Se eu era tão inteligente, isso não era para acontecer, era o que achava.

A maioria acha que a única coisa que podemos fazer para ajudar um ser humano a ser feliz e bem sucedido na vida é dar uma boa educação formal e uma boa educação caseira. A educação que temos em casa, mesmo com as melhores das intenções, é fortemente contaminada pela negatividade dos nossos pais, e que eles acabam nos passando de forma inconsciente.

São essas as ferramentas que damos às crianças até que completem sua formação. A partir daí, temos, então, a ilusão de que a pessoa tem toda a base que interessa e, assim, ela terá condições de seguir na vida de forma satisfatória. Se ela não consegue o resultado esperado, não compreendemos a razão. Afinal de contas, ela não teve tudo o que foi necessário?

Apesar de ter tido uma boa educação e ter um nível razoável de inteligência, eu desconhecia completamente sobre os aspectos emocionais e o quanto essa área em desequilíbrio sabotava a minha vida em diversos sentidos. Talvez eu tivesse uma leve noção sobre essa influência, mas eu pensava que ela era mínima, era uma noção muito superficial. 
Eu achava que se eu raciocinasse sobre os problemas, se eu estudasse mais e tomasse as atitudes que me parecessem mais lógicas, eu encontraria as soluções. 
Era nisso que eu investia. Só que as minhas ações e escolhas eram totalmente influenciadas pelo estado emocional, inconscientemente, e eu não tinha a menor ideia disso. A escolha da profissão, dos relacionamentos e as atitudes tomadas no dia a dia eram mais reflexo do meu estado emocional interior do que da minha inteligência.

A forma como eu lidava com a vida, de uma maneira sutil e inconsciente, levava a mais e mais resultados negativos. Eu não percebia os erros que eu cometia. Tudo o que eu sabia é que as coisas davam errado, e mais sofrimento surgia. E as razões por trás de tudo isso? Eu nem sabia que havia razões. Parecia acaso, má sorte, qualquer coisa, só não parecia que tinha uma explicação tão óbvia e clara como eu consigo enxergar hoje.

Depois de muito sofrimento e de não entender o porquê tudo dava tão errado, percebi que somente estudar e ser inteligente não era o suficiente. Despertei, então, o interesse pelo autoconhecimento. Comecei, a partir daí, um lento e gradual processo de alfabetização emocional.

Durante esse aprendizado foi ficando cada vez mais claro para mim o quanto as crenças que eu carregava e os problemas de autoestima (muitos que eu nem sabia que tinha) estavam criando resultados negativos na minha vida. Somente a inteligência jamais seria capaz de me levar a bons resultados. Pela primeira vez eu comecei a entender profundamente que eu era o criador de tudo aquilo e que precisa curar muitas coisas dentro de mim para que a minha vida mudasse. 
E foi o que aconteceu. Passando por diversos processos terapêuticos, lendo livros, textos na internet, vídeos, meditação e outras coisas, o interior foi mudando e o resultado foi aparecendo em todas as áreas: melhora da saúde física, dos relacionamentos, da parte profissional, diminuição da ansiedade etc.

O analfabeto emocional não tem uma consciência profunda de que quando a sua vida não está indo bem e está infeliz, ele é a única pessoa que pode mudar a situação e que somente curando o seu interior, sua vida vai mudar. 

Ele normalmente vai achar que fatores externos a ele é que são os principais responsáveis pela sua infelicidade: seus pais, seu sócio, sua mulher, o Brasil, a cultura da cidade, o governo. Na sua lógica inconsciente, são esses fatores que precisam mudar para que ele seja feliz. Ele mesmo gerou muito sofrimento para si mesmo e não percebe. Não criou de forma proposital, mas sim inconscientemente. Mesmo assim, ele é o responsável.

O analfabeto emocional também não sabe que ele cria suas doenças físicas a partir de sentimentos negativos que vão se acumulando dentro de si. Toda emoção negativa é produzida quimicamente pelo nosso corpo e afeta a nossa fisiologia gerando tensão nos músculos, alteração dos hormônios, mudança do pH sanguíneo etc. Sentimentos vão ficando guardados dentro de nós e se somando, até que começam a provocar reflexos mais visíveis na parte física como diabetes, pressão alta, câncer, doenças de pele, alergias, doenças cardíacas etc.

É muito provável que a pessoa desenvolvida intelectualmente, mas analfabeta emocionalmente, fique com raiva de mim ao ler esse texto, pois ela tem certeza de que as doenças são causas por fatores externos e que se sua vida vai mal em outras áreas, a maior causa está em coisas exteriores e que ela não tem como mudar. Seu ego defenderá a posição da vítima. É uma posição que gera muito sofrimento e não permite que a pessoa mude, mas é o que ela está acostumada a ser.

Para o analfabeto emocional, terapia, autoconhecimento e autoajuda são bobagens. Coisa para pessoas problemáticas, dramáticas ou pouco inteligentes.

Seria muito bom que aprendêssemos desde criança a perceber nossos sentimentos negativos. Saber o que é raiva, o medo, a culpa, a frustração. Perceber a manifestação física dessas emoções. Sim, toda emoção quando surge provoca um desconforto no corpo. É a sua química afetando a fisiologia. Deveríamos aprender como os sentimentos negativos sabotam a nossa vida de forma inconsciente, influenciando nossas ações e escolha.
 Poderíamos aprender na escola sobre crenças limitantes, quais são e como elas nos prejudicam. Se aprendêssemos a detectar aspectos da autoestima baixa, jogos de manipulação familiar, padrões negativos que se repetem, teríamos muito mais condições de nos libertamos dessa negatividade, mas nossos pais e professores também são analfabetos emocionais, eles não sabem lidar com nada disso. 

Normalmente, só vamos aprender na idade adulta, depois de muito sofrimento, buscando professores nessas áreas através de livros, palestras, vídeos e terapeutas.

Bem, é isso. Fica aí um alerta para não deixarmos cuidar desse aspecto que é determinante para a criação de uma vida plena."
.
Andre Lima – EFT Practitioner
Fonte:http://www.andrelimaeft.com.br/o-analfabetismo-emocional/#comment-7185

21 de janeiro de 2013

A importância do Equilibrio Emocional pelo professor Antonio Lopes de Sá

"Emocionar exige controle.A serenidade que precisamos no exercício da vida não permite excessos.
Pessoas demasiadamente emotivas tendem a: encolerizar-se facilmente, caírem em profundo entristecimento, euforia demasiada, apavoramento, em suma em estados mentais negativos.

A existência requer a observação serena dos acontecimentos, análise racional, motivando atitudes que não prejudicam a quem as pratica e nem cause danos a terceiros.
Tal preceito ético encontra pleno apoio nas neurociências.

O estado emocional faz desencadear processos que afetam o organismo, com implicações cerebrais.

O nosso “sistema neural” se movimenta com as emoções; mensagens desse alcançam partes de nosso corpo; tais comunicações agitam a circulação sanguínea em forma molecular atingindo os tecidos orgânicos; através de nossos neurônios todo um processo eletroquímico se verifica.
Movimentam-se energias que desenvolvem reações químicas endógenas, afetando o comportamento cerebral.

Um fato muito esperado que aconteça, algo demasiadamente desejado que se tenha conseguido, algumas coisas que não desejaríamos que acontecessem,
 tudo isso é “indutor de emoção”.
Desejos e medos fortemente alimentados sem equilíbrio de emoções são fatores negativos sobre os quais há cerca de 2.500 anos Buda já pregava devessem ser excluídos de nossos pensamentos e comportamentos; na época desse grande pensador oriental as neurociências não tinham ainda sido estruturadas, mas, a sabedoria de certos seres parece ter dimanado de influências extraracionais, clamando pela eliminação dos “desejos”.

Quando os anseios provocam envolvimento do organismo de maneira descontrolada as imagens mentais ativam regiões neurais como os córtices ventromedianos prefrontais, amígdalas e o tronco cerebral; no ato ocorre, então o desencadear de certo número de sinais em direção a regiões cerebrais (núcleos de monoamina, córtices somatosensoriais, córtices cingulados etc.) e ao corpo (vísceras, glândulas endócrinas etc.).

Um complexo se desenvolve com a participação dos neurônios (células nervosas) e sinapse (ponto onde neurônios se ligam, transmitindo sinais ao longo de vias apropriadas) movimentando os níveis superiores do sistema nervoso (tronco cerebral, tálamo, córtex cerebral).

Reações químicas, físicas, biológicas, pois, estão envolvidas no processo emocional.
A falta de equilíbrio, a inexistência de controle das emoções são fatores que conduzem a resultados desastrosos.

A tendência do descontrole emocional é, ainda, a de encurtar os anos de vida, com sérias implicações no procedimento ético.

Alexandre Magno (356 - 323 antes de Cristo) foi um temperamental segundo a descrição de seu biógrafo Plutarco (46 - 126 depois de Cristo); viveu pouco mais de trinta anos; embora teses contraditórias existam sobre os motivos do falecimento desse grande conquistador, seja como for, foi o estado emocional do mesmo que o levou a encurtar a vida; tão descontrolado era que chegou a matar um grande amigo apenas porque esse o contrariara em um ponto de vista, em um diálogo exaltado; Alexandre tinha momentos de extrema generosidade (presenteava fartamente) e de extrema cólera. Consta que suas últimas palavras ainda foram as de evocações emocionais ao prever a disputa do grande império conquistado.

Napoleão Bonaparte (1759 - 1821) foi outro impulsivo; o descontrole custou-lhe grave derrota na vida em Waterloo (1815), como já sucedera na campanha desastrosa da Rússia (1812) na qual milhares de vida se perderam; muito tempo não viveu o mencionado personagem e embora controvérsia exista sobre a morte do mesmo em Santa Helena, fato é que a mesma defluiu em razão de precedência de desequilíbrio emocional.

Tantos são os efeitos daninhos do descontrole sobre a emoção que se podem encontrar nas páginas da História que bastaria a experiência do passado para comprovar, mesmo sem a evolução científica, que só a serenidade convém ao desempenho ético."

Prof. Dr.Antônio Lopes de Sá
Fonte:http://www2.masterdirect.com.br/

29 de agosto de 2012

Tem certeza de que é você quem controla sua mente? por Regis Mesquita


"Vou voltar a um assunto muito importante: o modelo de controle mental usado pela grande mídia para sobreviver controlando sua mente.

Vamos dar uma uma voltinha no tempo. Durante algum tempo, na Europa Feudal, foi direito do senhor feudal desvirginar suas súditas recém casadas. Isto mesmo, a mocinha casava e ia "para cama" com o senhor feudal enquanto seu marido ficava aguardando. O senhor feudal escolhia as que ele queria e desprezava as que ele não desejava. Você pensa que as famílias ficavam com raiva do senhor feudal? Não, para elas era um orgulho ter a filha escolhida para ser desvirginada por esta pessoa ilustre. O CONTROLE DA MENTE SEMPRE IMPLICA A CONCORDÂNCIA COM AS PRÁTICAS DE INTERESSE DOS MAIS PODEROSOS.

Quando observamos o passado é que entendemos o que acontece no presente. Ontem e hoje, quem detém o poder tenta conquistar a concordância de quem é espoliado.

Na era moderna, a televisão e as redes sociais tem a função de criar as condições para a concordância. Ela parte de três princípios: negativização, ridicularização e punição.

1- negativização: a mente sadia e carregada energeticamente torna-se autônoma, criativa e lutadora. Para dominá-la, esta mente tem que ser desvitalizada, cansada, desiludida e desviada para assuntos que gerem pouca satisfação. O primeiro passo é a negativização, encher a mente destas pessoas com informações insignificantes negativas. Vale tudo: um barco que vira em outro continente, uma árvore que cai, qualquer acidente que acontece, etc.
 É importante ampliar qualquer problema: há alguns anos atrás surgiu a gripe suína; previu-se dezenas de milhões de infectados. Nada disso aconteceu; logo este problema foi substituído por outro, depois por outro e assim por diante. A mensagem que deve ser passada é que tudo é imperfeito, inseguro, perigoso, etc. Para disfarçar algumas mensagens "positivas" são mescladas. A mente negativizada cansa e fica alienada. A mente negativizada fica compulsivamente procurando fora dela novidades e "soluções" para resolver "seus problemas".

2- ridicularização: quem estuda é nerd bobão, os professores são idiotas, o policial correto não consegue combater o crime, quem compra a roupa da moda é poderosa (quem não compra é bobo), etc. O mesmo acontece quando o dinheiro público é investido em programas sociais. 

Vou usar o exemplo do Bolsa Família. Os beneficiários do programa estudam MAIS, trabalham MAIS, tem MENOS filhos e vivem melhor. Mesmo assim é motivo de chacota.
(...)
A verdade:
o programa Bolsa Família custa aproximadamente 15 bilhões de reais por ano.
Os benefícios fiscais para grandes empresas e grandes fortunas custam mais de 10 vezes isto. São regras e mais regras gerando estes benefícios (para quem não precisa) que a mídia jamais divulga. Uma delas: o grande empresário pega seu helicóptero e vai para uma festa. A classe média PAGA parte do gasto com combustível, piloto, etc. VOCÊ JÁ VIU ALGUÉM RECLAMANDO DISTO NA INTERNET?

A situação é simples: a mente negativa tem que ter algo para reclamar e brigar contra. A mídia foca e persiste em assuntos para gerar a CONCORDÂNCIA. Com a mente cansada e desvitalizada, o cidadão reclama e conversa sobre o que a mídia foca e concorda com quase tudo.

3- Punição: a punição acontece de várias formas. Quase sempre ela está implícita nos valores ideológicos divulgados pela sociedade. Era motivo de orgulho ser escolhida pelo senhor feudal para ser desvirginada. Quando o marido desvirginava a esposa era motivo de vergonha, pois ela havia sido desprezada. Esta ideologia fazia com que a própria família ficasse dependente emocional do senhor feudal. A forma mais comum de punição acontece quando as pessoas criam dependência emocional de algo. Recentemente uma revista fez uma reportagem sobre o bairro mais violento de São Paulo; uma mulher pobre disse que não usava o Orkut porque era coisa de pobre. Ela tinha conta no Facebook, porque era coisa de rico. Ela tem vergonha dela mesma, esta vergonha e insatisfação consigo é uma das facetas da dependência emocional de tudo o que é externo a si mesmo.

Urgente: desligue a televisão, esvazie a mente, ame mais, faça carinho e amor, pratique a caridade e cultue a amizade. Priorize quem você ama, perdoe e tenha paciência. Liberte sua mente, para que você não seja mais um dependente emocional."

Autor:Regis Mesquita

11 de julho de 2011

Aqui e agora, onde e quando tudo acontece.!


"A maior parte da dor humana é desnecessária. Cria-se a si própria enquanto for a mente inobservada a dirigir a sua vida. A dor que você criar agora será sempre uma certa forma de não aceitação, uma certa forma de resistência inconsciente àquilo que é. Ao nível do pensamento, a resistência é uma certa forma de julgamento. Ao nível emocional, é uma certa forma de negatividade.

A intensidade da dor depende do grau de resistência ao momento presente, e essa resistência por seu lado depende de quão fortemente você estiver identificado com a sua mente. A mente procura sempre recusar o Agora e fugir a ele. Por outras palavras, quanto mais identificado você estiver com a sua mente, mais sofrerá. Ou poderá colocar a questão deste modo: quanto mais você honrar e aceitar o Agora, mais livre estará da dor, do sofrimento – e da mente egoica.
Porque é que a mente recusa ou resiste habitualmente ao Agora? Porque ela não consegue funcionar nem permanecer no poder sem o tempo, que é passado e futuro e, por conseguinte, para ela o Agora representa uma ameaça. De facto, o tempo e a mente são inseparáveis.   Imagine a Terra desprovida de vida humana, habitada apenas por plantas e animais. 
Teria ela ainda um passado e um futuro? Poderíamos nós falar de tempo de maneira que fizesse sentido? As perguntas "Que horas são?" ou "Que dia é hoje?" — se houvesse quem as fizesse — não fariam qualquer sentido. O carvalho ou a águia ficariam estupefactos com tais perguntas. "Que horas são?" perguntariam. "Bem, é claro que é agora. Que mais poderia ser?" Sim, é certo que precisamos da mente assim como do tempo para funcionarmos neste mundo, mas a certa altura eles tomam conta das nossas vidas, e é aí que a disfunção, a dor e o desgosto se instalam.
A mente, para garantir que permanece no poder, procura constantemente encobrir o momento presente com o passado e o futuro e, assim, ao mesmo tempo que a vitalidade e o infinito potencial criativo do Ser, que é inseparável do Agora, começam a ficar encobertos pelo tempo, também a sua verdadeira natureza começa a ficar encoberta pela mente.
Um fardo de tempo, cada vez mais pesado, tem vindo a acumular-se na mente humana. Todos os indivíduos sofrem sob esse fardo, mas também o tornam mais pesado a cada momento, sempre que ignoram ou recusam esse precioso Agora ou o reduzem a um meio para alcançarem um determinado momento futuro, o qual só existe na mente e nunca na actualidade. A acumulação de tempo na mente humana, colectiva e individual, contém igualmente uma enorme quantidade de dor residual que vem do passado.
Se quiser deixar de criar dor para si e para os outros, se quiser deixar de acrescentar mais dor ao resíduo da dor passada que continua a viver em si, então deixe de criar mais tempo, ou pelo menos crie apenas o tempo necessário para lidar com os aspectos práticos da sua vida. Como deixar de criar tempo? Compreendendo profundamente que o momento presente é tudo o que você algum dia terá. Faça do Agora o foco principal da sua vida.
Atendendo a que antes você vivia no tempo e fazia curtas visitas ao Agora, estabeleça a sua morada no Agora e faça curtas visitas ao passado e ao futuro quando precisar de lidar com os aspectos práticos da sua situação de vida.
Diga sempre "sim" ao momento presente. Que poderia ser mais fútil, mais insensato do que criar resistência interior a algo que já é? Que poderia ser mais insensato do que opor-se à própria vida, que é agora e sempre será agora? Submeta-se àquilo que é.
Diga "sim" à vida — e verá como de repente a vida começará a trabalhar para si cm vez de contra si."
Texto extraído do livro: "O Poder do Agora", de Eckhart Tolle

30 de abril de 2011

Meditação: a cura do estresse

"A vida tumultuada dos centros urbanos, o excesso de preocupação no trabalho, na relação afetiva, na família, nos afazeres domésticos, criam um ritmo mental acelerado e uma constante tensão física e emocional. Resultado: saúde debilitada, hipertensão, dor muscular, enxaqueca, insônia, negativismo, irritação, preguiça etc. 
 
A meditação (e o relaxamento) é uma das técnicas mais simples de autocura, equilibra quase que imediatamente o estresse, Quanto mais sereno:
melhor ritmo cardíaco, maior capacidade sexual. melhora a ansiedade, a fobia de qualquer natureza. Ela faz com que o cérebro trabalhe em uma onda elétrica mais sutil denominada alfa↓. A prática diária da meditação melhora a capacidade mental, estimula o vigor, melhora a disposição e, principalmente, nos faz consciente de nossa vida.

Originária da Índia, a meditação se encontra intimamente ligada com as práticas de ioga; também está inserida em várias religiões orientais como o taoísmo e o budismo. Cada qual possui sua forma particular em praticar a meditação, algumas estão inclinadas ao universo espiritual, outras a saúde ou ao bem-estar. No ocidente, ela virou sinônimo de relaxamento corporal e até as religiões cristãs e evangélicas aderiram a palavra meditação para se referirem ao ato de fé. Também, é largamente utilizada na terapia holística↓ como uma técnica necessária para qualquer tratamento.

Qual o primeiro passo?
Existem diversas técnicas que vão desde simples respirações para se acalmar até meditações com visualização e autossugestão. O que importa mesmo é estarmos relaxados, de olhos fechados e com a respiração bem suave. A técnica pode ser realizada sentado ou deitado, a sensação do estado de relaxamento deve ser total. Agora, permita-se descobrir a sensação prazerosa que a meditação produz, perceba a importância de se dedicar alguns minutos diários. Se você nunca fez um relaxamento siga, primeiro, as instruções abaixo:

PRIMEIRO, aprenda a respirar:
Inspire profunda e lentamente pelo nariz; no ato de inspirar, sinta sua região abdominal se expandindo como uma bexiga cheia de ar. Expire pela boca no mesmo ritmo que inspirou; no ato de expirar, contraia sua região abdominal, como uma bexiga que se esvazia. No momento em que você exala todo o ar, solte também os músculos do corpo, principalmente os das faces, depois os ombros, braços, abdome e as pernas.

SEGUNDO, saiba relaxar:
Feche seus olhos para entrar no estado Alfa; respire (inspire e expire) com total atenção no corpo, repita a operação anterior verificando onde estão os pontos de tensão e relaxe-os um a um. Ainda com os olhos fechados, depois de relaxar todos os músculos, faça uma série de 10 respirações bem calmas, lentas e profundas; ou adicione alguma autossugestão, visualização etc.Para facilitar o retorno ao estado Beta, conte mentalmente a sequência respiratória de 1 a 7, depois de 3 a 1. Abra os olhos, pronto.

Você pode empregar esse procedimento, por exemplo, antes de dormir; mas também pode usá-lo num imenso congestionamento no trânsito, no banco de um jardim, em seu trabalho, na escola. Não, não tenha a ideia de que a meditação faz dormir! Ele serve para recuperar a capacidade orgânica e mental seja para o repouso absoluto ou para encarar um dia inteiro de trabalho; com a prática, pode ocorrer de só algumas respirações serem o suficiente para recarregar sua energia."

Nei Naiff©2010 Todos os direitos reservados.

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