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1 de abril de 2017

Relacionamento fusão de dois campos de energia por Valéria Centenaro


"Um relacionamento é a fusão de dois campos de energia, de modo que um seja espelho do outro. A relação em si apenas reflete o estado de consciência interno de ambos. Você se conhece mais a partir do teu reflexo no outro.

É muito frequente que o feminino seja o lado mais intenso da relação. A mulher, através de sua profunda sensibilidade, consegue manifestar toda a sensibilidade que o masculino reprime. E este processo é muito distorcido em nossa sociedade predominantemente mental. Isto é, a mulher é vista como desequilibrada e problemática. Claro que o inverso também pode acontecer. O masculino estar mais consciente e manifestar a escuridão feminina.

O que ocorre é sempre uma alquimia. Um manifesta o inconsciente do outro. E aqui está a verdadeira essência dos relacionamentos… O despertar! Se os dois estão muito distantes quanto ao estado mental, é muito provável que haja um rompimento na relação. Porque a própria vida é sábia em organizar a evolução.

Crenças, inseguranças, bloqueios, ilusões… Se não nos escondemos, tudo é visto diante da intimidade que o verdadeiro amor traz. E no verdadeiro amor -que é uma sintonia, nada é julgado, apenas iluminado. Conflitos se transformam em catarses despertadoras. Por isso, é importante não focar no comportamento, mas em qual o padrão de pensamento que cria tal comportamento. Ou seja, olhar para as causas, não para consequências.

A escuridão/inconsciência faz parte da experiência humana. E quando isto for aceito, podemos nos abrir com segurança, podemos nos relacionar sem medo da exposição, sem receio da entrega. Entrega, não perante o outro, vista como submissão ou repressão, mas entrega da mente perante o Amor que É a própria Existência."

Valéria Centenaro
Via Tumblr pazeequilibrio

1 de fevereiro de 2017

Ciência explica porque reclamar altera negativamente o cérebro Por: Eliana Rocca

"Este é um artigo que traz informações científicas de como o cérebro pode ser reprogramado a partir da Consciência. A ciência ainda não é capaz de explicar o que gera um pensamento compulsivo ou o que dispara na vida de alguém determinadas obsessões. Na visão holística, podemos observar diversos fatores causadores de pensamentos e emoções negativas, como a memória celular, histórico encarnacional, implantes e chips e tantos outros fatores que normalmente agem em conjunto, fazendo com que o indivíduo repita sempre os mesmos erros. 
Independente de quantas encarnações ele já tenha vivido, o aprendizado não se sobrepõe ao apego a velhos padrões, o que acaba impedindo o ser humano de ascensionar e retornar à sua Fonte, mantendo-o preso à velha Roda de Samsara.

Unir ciência e espiritualidade só nos ajuda a entender, sem misticismos, como podemos alterar padrões e melhorar a cada dia, nos tornando criadores de nossa própria realidade.

Ciência explica porque reclamar altera negativamente o cérebro

Ouvir alguém reclamar, mesmo que seja você mesmo, nunca fez bem. Algumas pessoas dizem que reclamar pode agir como uma catarse, uma maneira de descarregar emoções e experiências negativas. Mas olhar com mais atenção ao que o ato de reclamar realmente faz para o cérebro nos dá motivos reais para lutar por um estado de espírito mais positivo e eliminar o mimimi de nossas vidas.

“Sinapses que disparam juntas, se mantém juntas”

O cérebro é um órgão complexo que de alguma forma funciona em conjunto com a consciência para criar a personalidade de um ser humano, sempre aprendendo, sempre recriando e se regenerando. É ao mesmo tempo o produto da realidade e o criador da realidade, e a ciência está finalmente começando a entender como o cérebro cria realidade.

Autor, cientista da computação e filósofo, Steven Parton, examinou como as emoções negativas na forma de reclamações, tanto expressas por você mesmo ou vindas de outros, afetam o cérebro e o corpo, nos ajudando a entender por que algumas pessoas parecem não conseguir sair de um estado negativo.

Sua teoria sugere que a negatividade e a reclamação realmente alteram fisicamente a estrutura e função da mente e do corpo.

“Sinapses que disparam juntas, se mantém juntas”, diz Parton, que é uma maneira concisa de compreender a essência da neuroplasticidade, a ciência de como o cérebro constrói suas conexões com base em tudo a que é repetidamente exposto. Negatividade e reclamações irão reproduzir mais do mesmo, como esta teoria destaca.

Parton explica ainda:
“O princípio é simples: em todo o seu cérebro há uma coleção de sinapses (responsáveis por transmitir as informações de uma célula para outra) separadas por espaços vazios chamados de fenda sináptica. Sempre que você tem um pensamento, uma sinapse dispara uma reação química através da fenda para outra sinapse, construindo assim uma ponte por onde um sinal elétrico pode atravessar, carregando a informação relevante do seu pensamento durante a descarga.

… toda vez que essa descarga elétrica é acionada, as sinapses se aproximam mais, a fim de diminuir a distância que a descarga elétrica precisa percorrer …. o cérebro irá refazer seus próprios circuitos, alterando-se fisicamente para facilitar que as sinapses adequadas compartilhem a reação química e, tornando mais fácil para o pensamento se propagar. “

Além disso, a compreensão deste processo inclui a ideia de que as ligações elétricas mais utilizadas pelo cérebro se tornarão mais curtas, portanto, escolhidas mais frequentemente pelo cérebro. Isto explica como a personalidade é alterada.

No entanto, como seres conscientes, temos o poder de modificar este processo, simplesmente ao nos tornarmos conscientes de como o jogo universal da dualidade atua no momento em que surgem os pensamentos. Nós temos o poder de escolher criar pensamentos conscientes de amor e harmonia, garantindo assim que o cérebro e a personalidade sejam positivamente alterados.
A empatia e o efeito em grupo

Vamos além do efeito que a reclamação tem sobre o próprio indivíduo. Esta linha de raciocínio científico se estende até a dinâmica entre duas pessoas, explicando cientificamente como a reclamação joga outras pessoas para baixo.

Os “neurônios-espelho” garantem que aprendamos com o meio ambiente, e são também os elementos bioquímicos essenciais da empatia. O cérebro relaciona-se com o que outra pessoa está expressando, e a nossa porção empática responde “experenciando” essa emoção como uma tentativa de se relacionar e compreender o drama externamente.

Assim, quando alguém derrama um caminhão de fofocas, de negatividade e drama em cima de você, você pode ter certeza que está sendo afetado bioquimicamente, diminuindo as suas chances ser feliz. A exposição a este tipo de explosão emocional realmente provoca stress. E já sabemos que o estresse mata, portanto reclamação e negatividade podem estar contribuindo seriamente para a sua morte precoce.

Parton refere-se a essa perspectiva como “a ciência da felicidade”, e este comportamento de reclamação contínua oferece um estudo propício para a ligação entre o poder do pensamento e a capacidade de controle que uma pessoa pode ter sobre a criação de sua realidade tridimensional.

“… Se você está sempre reclamando e menospreza o seu próprio poder sobre a realidade, você não pensa que tem o poder de mudar. E assim, você nunca vai mudar.“"


Eliana Rocca
Fonte:https://cidapereira01.wordpress.com/category/busca-pela-paz-interior/

13 de outubro de 2015

Turbulencias: catalisadoras de mudança...


"Na travessia da existência, todos nos deparamos com momentos e situações de turbulência, em que o chão parece ruir e em que nos sentimos sem forças para seguir caminhando.

Uma primeira diferenciação que devemos fazer nestes momentos de turbulência é aquela entre realidades externas e realidades internas. As perturbações que você sente estão fora ou dentro de você?

Independentemente do que ocorre fora de nós, sempre é mais importante a maneira como reagimos às circunstâncias em que nos encontramos. Assim, podemos nos ver em meio a uma situação de calamidade natural, familiar ou emocional; mas se estivermos centrados e conectados com nosso ser real, estas calamidades não serão capazes de roubar nosso equilíbrio e não conseguirão exercer controle sobre nós.

Quando nos encontramos num período ou situação turbulenta, uma das primeiras providências que pensamos em tomar é mudar nossas circunstâncias externas. Assim, mudamos de casa, cidade, emprego, parceiro, buscamos novas atividades em nossa rotina. As mudanças externas podem servir como medidas temporárias de reequilíbrio interno, mas caso não mergulhemos mais fundo, e não analisemos a real fonte de nossa perturbação, que é sempre no cerne do ser, em pouco tempo nos veremos capturados pelos mesmos tipos de turbulência. 

Novamente seremos tomados pelos pensamentos e emoções daninhas, que mais uma vez nos controlarão e nos tornarão pesarosos. Isto porque não há mudança externa que substitua o que deve ser realmente mudado: nós mesmos.

Frente às grandes tempestades da vida, é necessário reverter a equação: ao invés de mudar o mundo, mudar a si mesmo. Se não podemos mudar certas situações difíceis, podemos mudar a nós mesmos, para que consigamos atravessar estas situações mais fortalecidos. O Ser sempre é mais importante que as circunstâncias, e tem o poder de se mover para além delas.

A consciência, ou o Ser real, é mais do que o corpo, as emoções ou a mente. É um centro equilibrado de paz, que comanda seus veículos de manifestação densos e sutis. É a fonte plena da vida e da auto percepção serena.

Um dos grandes perigos nas situações turbulentas é quando começamos a nos identificar com nossos pensamentos. Os pensamentos nos falam a todo momento, gritam, exigem, questionam, movem-se o tempo todo, não descansam, não têm paz. Há um dizer do Yoga que compara a mente humana a um macaco bêbado mordido por um escorpião. Assim é a nossa mente: quando identificamos nosso Ser com ela, não temos paz, apenas turbulência e inquietação.
 Os pensamentos tomam o controle sobre nosso eu, e em situações difíceis, a reação típica é a de sentirmo-nos vítimas dos outros, das circunstâncias ou do destino. Começamos a distribuir culpas, acumular mágoas, e sentir pena de nós mesmos. O coração se torna pesado, as emoções se acinzentam e a vida, ao invés de fluir com a leveza que lhe é inerente, parece se arrastar. Sentimo-nos insatisfeitos, incompletos e infelizes.

Quando nos deixamos capturar pelas turbulências externas ou internas, fechamo-nos ao novo e criamos bloqueios que impedem a vida de fluir. Quando enxergamos a vida e os outros como inimigos, estamos deixando de aceitar a bondade que a vida diariamente nos traz.

O primeiro e mais fundamental passo para a mudança interna é a total honestidade consigo mesmo. E o passo seguinte é a compreensão e a aceitação da realidade encontrada. A honestidade para consigo e a aceitação das verdades de si trazem um grande senso de liberdade para o ser, como se um peso lhe estivesse sendo tirado da alma. E conseguimos novamente fazer as pazes com nossa presente condição.

A mente costuma nos contar histórias baseadas em condicionamentos e eventos passados, prendendo-nos a padrões negativos de raiva, tristeza e confusão. Precisamos nos perguntar: o que há em mim que sempre me prende a estas situações? Frequentemente nossas prisões mentais e emocionais tiveram origem em eventos passados, sobre os quais acumulamos camadas e camadas de reações conscientes e inconscientes, e que precisam ser removidas até que se chegue à origem de nossa dor.

Se algo lhe feriu no passado, e lhe prende em emoções daninhas até hoje, é necessário perdoar e esquecer, como se estivesse morrendo para o passado e renascendo para novas perspectivas. Quebrar com padrões negativos trazidos do passado não é fácil, mas basta que nos disponhamos a olhar para eles sob um novo prisma. E enquanto não conseguimos transformar estas memórias, vale ao menos procurar desapegar-se delas, desligando-se das mesmas e parando de alimentá-las.

O mergulho para dentro de si pode ser realizado de forma segura com práticas meditativas, espiritualistas e terapêuticas que se pautem em verdades luminosas e valores elevados, como o amor, a conexão, a fraternidade e o perdão. Transformar-se é um ato de coragem que requer muita fé em si mesmo, na vida e em um poder maior. Em meio à escuridão, estes valores maiores são luzes que nos guiam e que dão sustentação ao Ser.

A reconexão com nosso interior é uma necessidade de primeira ordem para o resgate de nossa paz original. Quando nos identificamos com as coisas e com os outros externos, esquecendo-nos de nós em meio a tudo e todos com quem nos relacionamos, nossa paz interior é roubada. Um bom trabalho sobre si permite que façamos as pazes com o nosso presente e que nos movamos para as relações com o mundo de forma positiva, frutífera e saudável.

Tudo no universo é conectado por uma energia que vibra e reverbera. Se eu não for capaz de melhorar a mim mesmo, torno-me um peso para os outros. Já se meu ser estiver preenchido e equilibrado, estarei servindo não só a mim mesmo, mas também ao Todo – pelos contatos presenciais e também pelas vibrações sutis positivas que, quando estamos bem conosco, emanamos, e que viajam até onde sequer podemos imaginar."
Sonal Shah
Fonte:http://www.melhorconsciencia.com.br/2012/09/turbulencias-catalisadoras-de-mudanca/

18 de novembro de 2013

Consciência da Gratidão.....


"À medida que a psique desenvolve a consciência, fazendo-a superar os níveis primitivos recheados pela sombra, mais facilmente adquire a capacidade da gratidão.

A sombra, que resulta dos fenômenos egóicos, havendo acumulado interesses inferiores, é a grande adversária do sentimento de gratulação. 
Na sua ânsia de aparentar aquilo que não conquistou, impedida pelos hábitos enfermiços, projeta os conflitos nas demais pessoas, sem a lucidez necessária para confiar e servir.

 Servindo-se dos outros, supõe que assim fazem todos os demais, ante a impossibilidade de alargar a generosidade, que lhe facultaria o amadurecimento psicológico para a saudável convivência social, para o desenvolvimento interior dos valores nobres do amor e da solidariedade.

A miopia emocional defluente do predomínio da sombra no comportamento do ser humano impede-o que veja a harmonia existente na vida.

As imperfeições morais que não foram modificadas pelo processo da sua diluição e substituição pelas conquistas éticas atormentam o ser, fazendo-o refratário, senão hostil a todos os movimentos libertários.

Não há no seu emocional, em consequência, nenhum espaço para o louvor, o júbilo, a gratidão.

Desse modo, os conflitos que se originaram em outras existências e tornaram-se parte significativa do ego predominam no indivíduo inseguro e sofredor, que se refugia na autocompaixão ou na vingança, de forma que chame a atenção, que receba compensação narcisista, aplauso, preservando sempre suspeitas infundadas quanto à validade do que lhe é oferecido, pela consciência de saber que não é merecedor de tais tributos…

Acumuladas e preservadas as sensações que se converteram em emoções de suspeita em de ira, de descontentamento e amargura, projetam-nas nas demais pessoas, por não acreditar em lealdade, amor e abnegação.

Se alguém é dedicado ao bem na comunidade, é tido como dissimulador, porque essa seria a sua atitude (da sombra).

Se outrem reparte alegria e constrói solidariedade, a inveja que se lhe encontra arquivada no inconsciente acha meios de denominá-lo como bajulador e pusilânime, pois que, por sua vez, não conseguiria desempenhar as mesmas tarefas com naturalidade. A ausência de maturidade afetiva isola o indivíduo na amargura e na autopunição.

Tudo quanto lhe constitui impedimento mascara e transfere para os outros, assumindo postura crítica impiedosa, puritanismo exagerado, buscando sempre desconsiderar os comportamentos louváveis do próximo que lhe inspiram antipatia.

Assim age porque a sua é uma consciência adormecida, não habituada aos voos expressivos da fraternidade e da compreensão, que somente se harmonizando com o grupo no qual vive é que poderá apresentar-se plena.

Autoconscientizando-se da sua estrutura emocional mediante o discernimento do dever, o que significa amadurecer, conseguirá realizar o parto libertador do ego, dele retirando as suas mazelas, lapidando as crostas externas qual ocorre com o diamante bruto que oculta o brilho das estrelas que se encontram no seu interior.

Urge, pois, adotar nova conduta para se libertar das fixações perversas. Conseguindo despertar dos valores nobres, é inevitável a saída da sua individualidade para a convivência com a coletividade, onde mais se aprimorará, aprendendo a conquistar emoções superiores que o enriquecerão de alegria e de paz, deslumbrando-se ante as bênçãos da vida que adornam tudo, assimilando-as em vez de reclamando sempre, pela impossibilidade de percebê-las.

O ingrato, diante do seu atraso emocional, reclama de tudo, desde os fatores climatéricos aos humanos de relacionamentos, desde os orgânicos aos emocionais, sempre com a verruma da acusação ou da autojustificação assim como do mal-estar a que se agarra em seguro mecanismo de fuga da realidade.

Nos níveis nobres da consciência de si e da cósmica, a gratidão aureola-se de júbilos, e os sentimentos não mais permanecem adstritos ao eu, ao meu, ampliando-se ao nós, a mim e a você, a todos juntos.

A gratidão é a assinatura de Deus colocada na Sua obra.

Quando se enraíza no sentimento humano logra proporcionar harmonia interna, liberação de conflitos, saúde emocional, por luzir como estrela na imensidão sideral…

Por extensão, aquele que se faz agradecido torna-se veículo do sublime autógrafo, assinalando a vida e a natureza com a presença dEle.

Quando o egoísta insensatamente aponta as tragédias do cotidiano, as aberrações que assolam a sociedade, somente observa o lado mau e negativo do mundo, está exumando os seus sentimentos inconscientes arquivados, vibrantes, sem a coragem de externá-los, de dar-lhes campo livre no consciente.

A paz de fora inicia-se no cerne de cada ser. Também assim é a gratidão. Ao invés do anseio de recebê-la, tornar-se-lhe o doador espontâneo e curar-se de todas as mazelas, ensejando harmonia generalizada.

A vida sem gratidão é estéril e vazia de significado existencial."

Joanna de Ângelis – Divaldo Franco

17 de outubro de 2013

[Auto]-OBSERVAÇÃO... por Osho


"Uma das tarefas mais desafiadoras de nossa existência é se libertar dos condicionamentos que nos foram impostos pelo mundo exterior. Eles geram falsas crenças a nosso próprio respeito que nos impedem de viver de verdade.

Para conseguir isso, é essencial começar a prestar atenção em todas as nuances que compõem o ser humano: corpo, mente, emoções e o Ser. O primeiro passo para o treino da atenção plena é a observação do corpo físico, suas reações e necessidades.

O segundo passo é o foco em nossos pensamentos. Sem uma percepção clara e objetiva do tipo de pensamentos que domina nossa mente, seguiremos direcionados por ações inconscientes e sofrendo as conseqüências deste tipo de atitude.

O terceiro passo é observar as emoções. Para conseguir alcançar um estado de paz e equilíbrio, é essencial ter em mente que a observação é apenas o começo da jornada. Mas, é uma prática essencial se quisermos avançar para em nosso crescimento interior.

O Ser, último estágio da jornada, se seguirá naturalmente ao alcance do equilíbrio entre mente e coração. Quando eles finalmente não se encontrarem mais em conflito, e sim num estado de total harmonia, os pensamentos seguindo fielmente o padrão da paz conquistada, aí então, haverá espaço para se viver plenamente a experiência do silêncio.

“…Toda negação cria tensão. Aceite. Se você quer relaxar, a aceitação é o caminho. Aceite tudo o que estiver acontecendo ao seu redor;

…Se você relaxa, você aceita; a aceitação da Existência é a única maneira de relaxar. Se uma pequena coisa perturba você, é a sua atitude que o está perturbando. Sente-se silenciosamente, escute tudo o que está acontecendo ao seu redor e relaxe. Aceite, relaxe e, de repente, você perceberá uma imensa energia subindo dentro de você.

Esta energia será percebida inicialmente como um aprofundamento de sua respiração. Normalmente, a sua respiração é muito superficial e, algumas vezes, se você tenta respirar mais profundamente, se você começa a fazer pranayama, você começa a forçar alguma coisa, você faz um esforço.

Tal esforço não é necessário. Simplesmente aceite a vida, relaxe e de repente você verá que a sua respiração está indo mais fundo do que o usual. Relaxe mais e a respiração irá mais fundo em você. Ela se torna lenta, ritmada e você pode quase saboreá-la; ela traz um certo prazer. Você tomará consciência, então, de que a respiração é a ponte entre você e o Todo. Simplesmente observe. Não faça coisa alguma.

E quando eu digo observe, não tente observar; senão você vai ficar tenso de novo e vai começar concentrando na respiração. Simplesmente, relaxe; permaneça relaxado e solto. E olhe, pois o que mais você pode fazer? Você está ali, nada há para ser feito, tudo foi aceito, nada há para ser negado ou rejeitado, nenhuma luta, nenhuma briga, nenhum conflito e a respiração continua aprofundando… O que você pode fazer?
Você simplesmente observa. Lembre-se: simplesmente observa”."

Osho

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