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15 de abril de 2018

Vilão, vítima... por Eckhart Tolle


“ Quando não conseguem obter elogios ou admiração, alguns egos têm de se contentar com outras formas de atenção e desempenhar papéis que criem essa atenção. Se não conseguirem uma atenção positiva, podem procurar, em alternativa, uma atenção negativa, por exemplo, provocando uma reação negativa noutra pessoa. Algumas crianças também já o fazem. Portam-se mal para obter atenção.

O desempenho de papéis negativos torna-se particularmente acentuado sempre que o ego é aumentado por um corpo de dor ativo, isto é, por uma dor emocional do passado que pretende renovar-se através de mais dor. Alguns egos cometem crimes quando andam em busca da fama. Procuram a atenção através da notoriedade e da condenação por parte das outras pessoas. Parecem dizer: «Por favor, digam-me que eu existo, que não sou insignificante.» Estas formas patológicas do ego são apenas versões mais extremas dos egos normais.

Um papel muito comum é o da vítima, e a forma de atenção pretendida pelo ego é a compaixão, a pena ou o interesse dos outros pelos meus problemas, por «mim e pela minha história». Vermo-nos como vítimas é um elemento que faz parte de muitos padrões egóicos, como queixarmo-nos, sentirmo-nos ofendidos, magoados e assim por diante.

É claro que, se eu me identificar com uma história na qual atribuí a mim mesmo o papel de vítima, não quero que esta história acabe e, por isso, como todos os terapeutas sabem, o ego não deseja um fim para os seus «problemas», pois fazem parte da sua identidade. Se ninguém estiver interessado em ouvir a minha triste história, posso repeti-la vezes sem conta na minha cabeça e sentir pena de mim mesmo, adquirindo deste modo uma identidade de alguém que é injustamente tratado pela vida ou pelos outros, pelo destino ou por Deus. Isto ajuda-me a definir a minha auto-imagem, transforma-se em alguém, e é apenas isso que interessa ao ego.”

Eckhart Tolle

19 de agosto de 2016

O Sonho do "deveria ser" por Jeff Foster


"Você recebe uma notícia inesperada. 
Você percebe uma sensação de vazio no estômago. 
A mente projeta todos os tipos de imagens sobre como a vida poderia ou deveria ter sido. Parece que a vida deu errado, como um sonho que está morrendo, como algo que era seu e foi perdido. 

Não é justo! Você se concentrar no que está faltando, o que não está aqui, o que foi embora, o que vai nunca mais voltar. 
Você não se sente mais em casa neste momento. 
Você se sente desconectado; você precisa de alguma circunstância externa mude para que você possa ficar em paz novamente.
Mas espere. 
Nada morreu, exceto um sonho de como ela foi, como 'deveria ser'. 
Mas não ia ser assim. Agora não. 

O Agora é dessa maneira, não daquela. Talvez nada tenha dado errado no universo afinal, e este momento não é um erro, não um inimigo a ser temido ou rejeitado, mas um amigo, o momento atual como ele é está aqui para ser homenageado e ser abraçado.

Quando o foco é sobre o que está faltando, o que se passou, o que está perdido, nos sentimos perdidos, saudoso, sem chão, separados da fonte, divididos contra nós mesmos, e uma casa dividida contra si mesma não pode se manter. 

A história interminável de falta começa com resistência do momento presente.

Quando o foco é sobre o que ainda está aqui, e que nunca se foi, e que está sempre aqui, quando nos lembramos de quem realmente somos, a própria presença, sabemos que nada de fundamental foi perdido. 

Nos sentimos alinhados novamente, de volta para casa, mesmo no meio de uma notícia devastadora. 

Talvez a notícia não foi um erro afinal. 
Talvez fosse mais um convite para alinhar, a virar-se para o momento, respirar profundamente, e para lembrar quem somos, o que nunca é perdido, nunca ausente, nunca verdadeiramente esquecido, e nunca está longe. 

Ele é a nossa paz, a nossa alegria e a nossa força inabalável, nossa árvore profundamente enraizada em uma violenta tempestade, silenciosa e imutável. E essa é a melhor notícia de todas."

Jeff Foster

14 de maio de 2016

Quando estamos em crise...


"Quando estamos em crise por algo específico ou por tudo, uma preciosidade acontece: saímos do lugar. Damos um passo adiante. Buscamos por outras paisagens, outros personagens, novas histórias.

 Por mais dolorosa que seja uma crise, ela é um aprendizado. Ele nos diz que o que estamos fazendo não serve mais para que obtenhamos o resultado almejado. Ela nos mostra que aquela relação teve o seu tempo esgotado. Que aquele emprego não nos faz mais feliz. Que gostaríamos de começar outra atividade, nos especializar em outra coisa. Enquanto estamos confortáveis, não nos movemos porque tudo está do jeito que queríamos.

 Quando esta fase passa é hora de subir outro degrau, abrir um pouco mais a mente e reavaliar o que tem ocupado o nosso coração. Aproveite as crises para crescer, para ousar, para criar um movimento em seu benefício.
 Reclamar do processo não o resolve. Aceite e ponha ação em suas palavras. E, se puder, agradeça. 
Há merecimento nas graças obtidas pela gratidão..."


Autor:Marla de Queiroz
Fonte:http://passarinhosnotelhado.blogspot.com.br/



9 de agosto de 2012

Porque você quer servir a humanidade? por Sri Aurobindo

Este  artigo (que é somente uma parte do original),  foi compartilhado do excelente blog Dharmalog de Nando Pereira.. uma profunda e enriquecedora  reflexão sobre o tema:(link abaixo)

(...)"Você deve olhar-se dentro, questionar-se, antes de empreender qualquer coisa, e não fazê-lo simplesmente porque é a coisa normalmente feita. Você pode fazer bem aos outros, se souber qual é este bem e se possuí-lo dentro de si mesmo. Se quiser ajudar aos outros você deve estar num nível superior ao deles. Se estiver em pé de igualdade com eles, no mesmo plano, em natureza e consciência, que pode você fazer, a não ser partilhar de sua ignorância e de movimentos cegos e perpetuá-los? Assim, acontece que, realmente, a primeira coisa a fazer, é servir a si mesmo.

Você fará uma descoberta notável quando começar a saber o que você é e quem você é. É assim que deveria principiar: “Quero servir à humanidade. Como posso eu servi-la? Quem é este “eu” que quer servir?” Você diz: “Eu sou esta pessoa, esta forma e este nome”. Mas a forma que você é agora, não é aquela que você tinha quando era um bebê. Ela está mudando constantemente. Todos os elementos de seu corpo estão sendo completamente renovados. Nem as suas impressões e sentimentos são aqueles que você tinha há poucos anos atrás. Seus pensamentos e ideias sofreram revoluções. O “eu” cobre uma soma de fatores sempre mutáveis. Não há nada especialmente para ser chamado de “eu”, é apenas um círculo de mudanças. Um nome vazio parece ser a única coisa constante. Um elemento, num certo momento, vem à frente — uma ideia, um sentimento, um impulso — e isso é seu “eu” por um momento.

 Num outro momento, um outro elemento surge e se torna seu “eu”. Você não é um “eu” único, mas uma multidão de muitos “eus”. Portanto, que valor tem a afirmação de que um destes “eus” encontrou o alvo, a verdade, o dever que você tem que seguir? E se você prosseguir mais além, questionando-se e analisando-se completa e sinceramente, tropeçará na realidade. Você descobrirá que o “eu” não existe de modo algum. O que existe é alguma coisa mais: é a realidade indivisível, o Divino apenas.
Com esta auto descoberta que lhe dará o conhecimento básico, a fundação de sua vida, a descoberta de que seu “eu”, como você mesmo, não existe; na verdade você não é nada.
 Este sentido de nulidade deve permear seu ser, encher todos os elementos de seu ser, antes que a verdade possa raiar em você e a Presença Divina possa ser sentida. E o que você tem feito todo o tempo é exatamente o contrário, afirmando seu egoísmo, sua vaidade, pretendendo que você seja alguém que possa fazer algo, que o mundo precisa de sua ajuda e que você tem a possibilidade de dar esta ajuda. Nada disso. Quando você descobre esta verdade e a aceita, quando é humilde e, em verdadeira humildade, se acerca da vida e da realidade, você encontrará sua verdadeira carreira e vocação.

Num sentido mais profundo é, na verdade, servindo a si mesmo que você serve melhor aos outros. Quando você descobre um ponto escuro em si, um grão de egoísmo, de ambição, de amor próprio, quando você não cede a seu impulso, mas supera-o, quando conquista em si um movimento que o levaria a se extraviar, nesse mesmo gesto, você faz a conquista em benefício dos outros também, cria a mesma possibilidade nos outros.

 Não pode haver nada mais dinâmico do que esta colocação do exemplo pessoal. Não é para que os outros o observem e o imitem; a influência é mais sutil e mais poderosa. Você cria a oportunidade, faz a abertura, traz a força de sua realização para o jogo ativo, mesmo sem o conhecimento dos outros. E eles são beneficiados unicamente pela ajuda invisível que lhes é prestada.
 Mas você deve também tomar cuidado aí. Não deve dizer: “Devo melhorar-me para ajudar aos outros”. Não deve haver o mais leve vestígio desse espírito de intercâmbio ou barganha. Limite-se à sua própria vida; como os outros são ou não afetados, não é da sua conta. Se você abrigar esta espécie de ideia, estará convidando a mesma vaidade e egoísmo pela porta traseira. 
Sua vida deveria ser como o desabrochar de uma flor que floresce pela própria alegria da autorealização. No processo, pelo simples fato de existir, espalha seu perfume à volta, enche os arredores com sua vibração alegre. Mas isto simplesmente acontece, não se faz com um propósito ou intencionalmente. Do mesmo modo, procede a alma que se aperfeiçoa: a vitória que ela ganha para si é contagiosa, e se expande automaticamente.

Disse que seu ego é uma ilusão. Seu “eu” não existe em absoluto. Não há nada como individualidades distintas e separadas e realização individual. Somente o Divino existe e a Vontade Divina. Ele é a realidade solitária e única e omni-abarcante. O que é então a fonte desta variedade e diversidade de existências? Qual é a significação, se existe alguma, das várias individualidades e personalidades, seu aparecimento e desempenho no palco do mundo?

Esta é uma outra história. Deixo-a para uma outra ocasião.”



O artigo está no livro “O Yoga de Sri Aurobindo“, partes V a VII, de Nolini Kanta Gupta, pg. 247 (Editora Shakti).

19 de dezembro de 2011

Mude e o Mundo Muda em Volta de Você: A Dimensão da Felicidade!




"Ao longo da história humana, a busca por uma vida plena sempre foi motivo de reflexões, e no passado a Filosofia descrevia a conquista da felicidade como resultado das nossas posturas éticas, das nossas práticas na vida. O mundo seria tão bom quanto nossas ações! Hoje, parece que estamos perdendo essa dimensão ética e cada vez mais os fins justificam os meios.

Quando priorizamos apenas o que nos traz mais vantagens imediatas – mesmo que não seja bom, adequado, justo, aceitável, etc. – abrimos espaço para a insatisfação. Pois ao mesmo tempo que conseguimos separar racionalmente o que deve ser feito do que pode ser feito, não conseguimos fazer isso afetivamente. É assim que perdemos o equilíbrio interno.

Cada vez que violamos nossos princípios, crenças e sonhos em troca de satisfação imediata, entramos em conflito afetivo. Isso pode nem ser percebido conscientemente mas age dentro de nós gerando ansiedade, medo, dúvida, ressentimento, culpa e preocupação, nos levando a uma constante insatisfação com nós mesmos e a vida que levamos…. É um ciclo vicioso.

Por mais alto que nossos desejos e necessidades gritem, não podemos satisfazê-los sem levar em consideração as suas consequências sobre nós mesmos e os outros. Como os filósofos da antiguidade nos ensinaram, o mundo é um reflexo daqueles que o habitam. E a nossa felicidade tem a dimensão e a qualidade do que fazemos no mundo que ajudamos a construir."

Angelita Viana Corrêa Scardua 
Escrito originalmente para o Caderno Espaço Vida/Unimed-RS. Publicado em 06/01/2010- Fonte:http://angelitascardua.wordpress.com

14 de julho de 2010

O MOMENTO CERTO!



Não se impaciente nos dias em que você se sentir titubeante e inseguro.
Haverá o momento de avançar novamente, firme e cheio de coragem.
Espere!
Não se debata quando todos os seus sonhos parecerem
aprisionados numa torre de marfim demasiado alta.
Haverá o momento em que ela cederá, como que por encanto,
e você poderá abraçar novamente a
sua própria amplidão.
Aguarde!
Não se desespere quando os seus sentimentos e pensamentos estiverem
nebulosos e confusos, causando inquietação e dificuldade
até para realizar as coisas mais simples.
Haverá o momento para você retomar a própria lucidez.
Confie!
Não se revolte quando faltar até mesmo um ideal,
um objetivo, uma meta pela qual lutar.
Haverá o momento em que você verá, com clareza,
o novo caminho a seguir.
Acredite!
Não se aflija quando sentir-se incapacitado para interagir ou participar
da grande correnteza da vida.
Haverá o momento para você entregar-se todo e dar o seu melhor
na alegria da interação e do compartilhamento.
Relaxe!
Não se torture quando as circunstâncias estiverem obscuras e indefinidas,
não lhe deixando outra opção que não seja ficar em cima do muro.
Haverá o momento em que você poderá descer,
crescer e enriquecer-se no desafio da descoberta.
Tranquilize-se!
Ao final, saberá que - aos trancos e barrancos - você viveu intensamente
e não foi apenas um mero espectador da existência.
Saberá que as crises foram fetos não abortados dos fatos mais significativos
que hoje compõem a sua a história.
Mas enquanto espera ...
Viva!
(No Livro O Gol Nosso de Cada Dia)
Fátima Irene Pinto

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